Seis vezes em que âncoras de telejornais pediram desculpas por comentários
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Rodrigo Bocardi virou alvo de protesto nas redes sociais depois de dizer que a dona de casa "chora com o preço da cebola", comentário que foi considerado por muitos como "machista", durante o "Bom Dia São Paulo", da Globo, na quinta (31).
"O pessoal tem razão. Por que a gente ficou falando da cebola, que a dona de casa vai chorar? Por que isso? Eu estou na cozinha sempre. E vieram alertar a gente. Fui ridículo mesmo de ter dito isso. Estou aqui assumindo essa responsabilidade", desculpou-se ele.
Mas deslizes como esse são mais do que comuns na TV, e até mesmo profissionais experientes como Boris Casoy e William Bonner precisaram contornar saias justas, depois de se envolverem em situações embaraçosas ao vivo.
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Reincidente
Em abril, Bocardi já havia cometido um outra gafe no ar ao passar uma informação equivocada sobre o Guarani. Ele disse que o time de Campinas (SP) estava na terceira divisão do Campeonato Paulista, quando, na verdade, estava na segunda divisão. Imediatamente, Bocardi provocou a ira dos torcedores nas redes sociais a ponto de pedir desculpas um dia depois, no ar. Leia mais
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"Frase infeliz"
Outro jornalista vítima do seus próprios comentários, ao vivo, foi o experiente Boris Casoy. Após a veiculação da vinheta, em que pessoas apareciam desejando 'boas festas' ao telespectador, em 2009, uma falha técnica deixou vazar um áudio no qual o âncora comentava: "Que merda! Dois lixeiros desejando felicidades do alto das suas vassouras. O mais baixo da escala do trabalho." A repercussão foi imediata... e negativa. Boris Casoy se retratou sobre o comentário que definiu como "uma frase infeliz". "Peço profundas desculpas aos garis e a todos os telespectadores", afirmou o jornalista. O caso não terminou na TV e foi parar na Justiça, rendendo diversas condenações ao âncora e à Band. Leia mais
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Mea culpa
William Bonner, âncora e editor-chefe do "Jornal Nacional", telejornal de maior audiência da TV brasileira, também não escapou das polêmicas e precisou pedir desculpas no ar. Em 2015, Bonner foi para o topo dos assuntos mais comentados do Twitter depois de comentar sobre a aparência de "maluco" de um hacker americano, que acabara de aparecer em uma reportagem exibida pelo "JN". O homem em questão aparecia com barba longa, careca lisa e óculos grandes. "Cara de maluco ele tem, né, cá para nós", opinou Bonner. Imediatamente, Bonner foi alvo de uma enxurrada de críticas e, no outro bloco do "JN", reagiu. "As pessoas se manifestam rapidamente nas redes sociais. Agora há pouco, teve gente que me censurou, porque eu disse que aquele rapaz que entra no computador do avião tinha cara de maluco. Fiquei pensando, que mau humor destas pessoas! Mas não", iniciou o apresentador. "Elas estão certas, porque eu conheço uma porção de gente com aquele cavanhaque, talvez não tão longo, com olho meio esbugalhado, mas eles não ficam entrando em avião, não! Não tem nada a ver o rosto do rapaz com o que ele fez ou diz que fez", concluiu. Leia mais
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Mais calminho
Na lista de jornalistas que admitiram se exceder nos comentários não podia faltar José Luiz Datena. Em 2014, o apresentador do "Brasil Urgente", da Band, sofreu uma suspensão devido a uma briga com Milton Neves, ocorrida durante o programa "Domingo Esportivo Bandeirantes", da rádio Bandeirantes. Datena voltou ao ar dois dias depois de cumprir a punição e pediu desculpas não ao colega com quem havia brigado e sim ao público. "Saudade de vocês. Desculpe por estar algum tempo fora do ar. A gente age muito com o coração e, às vezes, acabamos tendo atitudes intempestivas", afirmou ele, na ocasião, sem citar o incidente. Leia mais
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Não foi bem assim...
Após a exibição de uma reportagem, Rachel Sheherazade declarou compreender a ação de "justiceiros", que acorrentaram um suposto infrator menor de idade a um poste, na zona sul do Rio de Janeiro. Quarenta e oito horas depois de divulgar a opinião, a ãncora do SBT não chegou a pedir desculpas, mas tentou amenizar a polêmica dizendo que não havia defendido os "justiceiros". Pressionada por parlamentares e sob ameaça de perder os R$ 150 milhões de publicidade federal, a direção do SBT optou por retirar os comentários dos apresentadores Rachel Sheherazade e Joseval Peixoto.
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Nação corintiana ofendida
Novamente em Campinas (SP), a jornalista Gabriela Pincinato pediu desculpas por chamar o Corinthians de "gambá" durante o "TVB Notícias", da afiliada da Record em Campinas. Ela usou o termo pejorativo na leitura de uma matéria sobre vendas de camisas para a final do Campeonato Paulista, em maio. "As notícias feitas pelos repórteres são montadas pelos editores. Esses editores fazem o que chamamos de 'cabeça', o texto lido pelo apresentador para chamar a reportagem. Infelizmente, havia um erro na 'cabeça' sobre a venda de camisetas dos dois times e passou na revisão. Portanto, não se trata de uma opinião. E não há de qualquer maneira, não houve uma intenção de ofender o Corinthians ou qualquer torcedor. Fica aqui meu pedido de desculpas", justificou ela, cinco dias depois.
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