Vira-casaca? Como Tássia Camargo, lembre ex-globais que detonaram emissora

O que Silvio Santos, Tássia Camargo e Pedro Cardoso têm em comum? Muito mais do que serem famosos, todos eles são ex-globais e em algum momento já fizeram críticas à antiga emissora.
Boicote, falta de apoio e liberdade restrita são algumas das acusações de quem já esteve na maior emissora do país.
A seguir, lembre quem já falou mal da Globo:
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"Acorda, para de assistir ao 'Big Brother'!"
Para Tássia Camargo, que trabalhou na Globo por quase 20 anos, a emissora coloca "cocozinho" na cabeça de quem divulga informações sem checar. Ela fez um vídeo criticando "teorias da conspiração" sobre a morte de Marisa Letícia. "Leio coisas do tipo 'o caixão está fechado'. Pessoas postando 'vamos fazer o DNA para ver se a dona Marisa está lá mesmo, porque acho que ela está na Itália'. Hello! Acorda, para de assistir a 'Big Brother'! Gente, a 'plom plom', a platinada, a Globo está colocando cocozinho na sua cabecinha para você ficar mais burrinho ainda e te ferrar muito!", afirmou a atriz, que disse estar há mais de um ano ser assistir à Globo
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"Desprezo pelo meu trabalho"
Pedro Cardoso não aceitou muito bem a dispensa da Globo. Ele, que atuou por 13 anos em "A Grande Família", esperava mais da emissora. "Eu achava que a TV Globo me ofereceria um horário para eu desenvolver um projeto autoral. Tiveram o mais absoluto desprezo pelo meu trabalho lá dentro", reclamou o ator no programa "Pânico", da Jovem Pan
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Recado para Roberto Marinho
Silvio Santos, que que teve um programa por dez anos na Globo, fez uma reclamação ao vivo na década de 80 direcionada a Roberto Marinho, que não permitia artistas de outros canais de aparecer em comerciais de sua emissora: "Será que o senhor não vai convencer os seus diretores a deixar qualquer artista fazer comerciais na Globo?"
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"Eu não podia fazer o que quero"
Como cantava em "Lua de Cristal", Xuxa tentou buscar a sorte para ser feliz e deixou a Globo após quase 30 anos. Ela diz que sofria muitas restrições na antiga emissora depois de ser contratada pela Record. "Meu sonho é fazer o que eu quero, antes eu não podia. Eu não podia cantar lá, tinha que pedir permissão, mesmo no Dia das Crianças. Eles falavam que o foco tinha que ser a família e não a criança. Porque já tenho voz infantil. Não podia fazer assistencialismo, porque, como vocês sabem, lá tem um projeto para isso, o 'Criança Esperança'", afirmou
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Falta de reconhecimento
Beatriz Segall entrou para a história da teledramaturgia com a vilã Odete Roitman, de "Vale Tudo", mas todo prestígio não lhe rendeu um contrato fixo com a Globo. "Nunca fui contratada [pela Globo]. Sempre trabalhei por obra. Eles nunca me ofereceram e eu não procurei. A Globo nunca me deu importância", disse ela para o site Notícias da TV
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Mais liberdade
Mariana Godoy fez carreira na Globo, emissora onde trabalhou por mais de 20 anos. A jornalista, que pediu demissão, disse que gostaria de se mostrar com mais espontaneidade, ao falar sobre o lançamento de seu talk show na RedeTV! . "Todas as perguntas que você vê um apresentador fazer, incluindo o William Bonner, é o Ali Kamel que escreve", disse ela, referindo-se ao diretor de jornalismo da Globo
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"Eu me senti usada"
Nayara Justino, que foi eleita pelo voto popular a Globeleza de 2014, disse lamentar não ter tido apoio da emissora quando sofreu ofensas racistas. "Quando eu apareci, eu meio que dei uma levantada no título (de Globoleza), e depois me tiraram do posto. Não tenho revolta por terem me tirado, mas o problema é que eu não pude me defender das ofensas que recebi", afirmou ela no "Programa do Gugu"
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A "lógica do ódio"
Crítico constante da sua antiga emissora, onde foi correspondente internacional, o jornalista Paulo Henrique Amorim chegou a relacionar a Globo com uma chacina em Campinas (SP), no Réveillon deste ano. Segundo o apresentador da Record, a carta deixada pelo assassino contém elementos da "lógica do ódio". "A lógica que a Globo e a Lava Jato instalaram no Brasil. É o discurso dos múltiplos ódios, o ódio à política, o ódio à Dilma, o ódio às mulheres, o ódio à Lei Maria da Penha, o ódio ao Lewandowski (ministro do STF), que não julga de acordo com o ódio", disse ele em vídeo publicado em seu site
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