Depoimento de Charlie Sheen contribuiu à prevenção a Aids, diz estudo
As buscas sobre HIV no Google atingiram um recorde nos Estados Unidos horas depois que o ator Charlie Sheen anunciou que era HIV positivo, em novembro.
Pesquisadores encontraram 2,75 milhões pesquisas a mais do que o esperado, na comparação com tendências anteriores, logo após Sheen revelar a doença na TV americana. As pesquisas online por camisinhas, sintomas de HIV e testes para HIV também aumentaram.
Os pesquisadores dizem que o “efeito Sheen” deve ser capitalizado para aumentar o conhecimento sobre o vírus.
‘Efeito Sheen’
Em termos relativos, as pesquisas sobre HIV foram 417% maiores do que o esperado no dia da revelação de Sheen.
Buscas sobre camisinhas, como “comprar camisinhas”, aumentaram 75%. As relacionadas a sintomas de HIV, como “sinais de HIV”, e a testes de HIV, como “encontrar testes de HIV”, cresceram 540% e 214% respectivamente, no dia da entrevista do ator, e continuaram altas por três dias.
O professor da Universidade Estadual de San Diego John Ayers disse, na revista da Associação Médica Americana, que “apesar de ninguém ser forçado a revelar se é HIV positivo e todos os diagnósticos serem trágicos, a revelação de Sheen deve beneficiar a saúde pública por, potencialmente, ajudar muitas pessoas a aprender sobre HIV e sua prevenção”.
Em novembro, Sheen, ex-estrela da série Two and a Half Men, disse que tinha se esforçado para manter no âmbito privado o fato de ser soropositivo. Ele revelou ao apresentador da NBC Matt Lauer que tinha sido forçado a pagar quantias milionárias para evitar que pessoas fossem a público falar sobre sua doença.
“Eu tive que dar um basta a esse ataque, a esse bombardeio de ataques e meias verdades”, disse, completando que ele tinha sido diagnosticado quatro anos antes. “Não vou ser um porta-voz para isso, mas não vou fugir das responsabilidades e oportunidades que me levem a ajudar outros.”
Ele não é a primeira celebridade com problemas de saúde a provocar um efeito cascata no público.
O conhecimento sobre a remoção e reconstrução mamária cresceu massivamente após a experiência da atriz Angelina Jolie ser publicada na imprensa. Ela retirou os seios após descobrir que tinha grande risco de desenvolver câncer.
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