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Trump critica Schwarzenegger, seu sucessor no programa "O Aprendiz"

À frente do reality "O Aprendiz", Arnold Schwarzenegger é criticado por Trump no Twitter - AFP
À frente do reality "O Aprendiz", Arnold Schwarzenegger é criticado por Trump no Twitter Imagem: AFP

06/01/2017 16h13

Washington, 6 jan (EFE).- O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou de lado brevemente nesta sexta-feira seus comentários políticos em sua conta no Twitter para criticar o ator Arnold Schwarzenegger por sua baixa audiência como apresentador do programa "The Apprentice" ("O Aprendiz"), posto no qual sucedeu o magnata nova-iorquino.

"Saíram os dados de audiência e Arnold Schwarzenegger foi afligido (ou destruído), em comparação com a máquina de audiência DJT (as siglas de Donald J. Trump)", afirmou Trump em sua hiperativa conta na rede social.

"E isso porque é uma estrela de cinema e foi a temporada 1 comparada com a 14. Agora o comparem com minha primeira temporada. Mas quem se importa, ele apoiou (o pré-candidato presidencial republicano) John Kasich e (a candidata democrata) Hillary Clinton", acrescentou o multimilionário em uma série de mensagens.

Schwarzenegger sucedeu Trump como apresentador do programa de televisão "The New Celebrity Apprentice" na segunda-feira passada.

A audiência do ator da série "O Exterminador de Futuro" esta semana foi de 4,9 milhões de telespectadores, frente aos 18,5 milhões do primeiro episódio com Trump em 2004.

O presidente eleito dos EUA se mantém, no entanto, como produtor executivo do reality show transmitido pela emissora "NBC" e no qual ele atuava como juiz implacável perante jovens empreendedores que aspiravam um contrato para trabalhar em uma de suas empresas.

Schwarzenegger, republicano e ex-governador da Califórnia, respondeu na mesma rede social a Trump que espera que o futuro presidente trabalhe por todos os americanos "de maneira tão agressiva como tinha trabalhado por sua audiência".

Em outubro, o ator emitiu um comunicado no qual afirmou que, pela primeira vez desde que se tornou cidadão americano em 1983, não votaria no candidato republicano à Casa Branca.