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Dados de audiência da GfK vão "chacoalhar" mercado publicitário

Nas últimas cinco décadas, só o Ibope mediu a audiência das TVs brasileiras - SXC
Nas últimas cinco décadas, só o Ibope mediu a audiência das TVs brasileiras Imagem: SXC

Colunista do UOL

19/10/2015 17h25

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Não são só as emissoras de TVs (inclusive a Globo) que estão ansiosas pelos primeiros números fechados do GfK (que ainda não estão prontos). Pode-se dizer que no segundo lugar em termos de ansiedade estão as principais agências de publicidade do Brasil e os maiores anunciantes.

Vai ser impossível para qualquer agência séria ignorar a nova medição e, mesmo a Globo, que declarou que continuaria se guiando apenas pelo Ibope, sabe que não terá como fechar os olhos para as novas informações da GfK.
 
Por pelo menos dois motivos:
1) A GfK (Gesellschaft für Konsumforschung, ou Crescimento pelo Conhecimento, em português) não é uma pequena empresa iniciante em medição de audiência. Ela foi criada em plena 2ª Guerra por uma associação de professores universitários, incluindo matemáticos, estatísticos e economistas. Está em mais de 100 mercados atualmente e lidera o assunto (audiência) em várias regiões do mundo.
 
2) A pesquisa socioeconômica que a GfK fez é provavelmente o estudo mais detalhado e atualizado já feito com mercado consumidor nos últimos anos. Essa pesquisa atualmente está sendo "varrida" de cabo a rabo por auditores externos e só quando ela acabar é que sairão os primeiros dados consolidados. Nenhuma agência poderá abrir mão desses dados, por questão de estratégia e obtenção de resultados para o mercado anunciante.