Com exceção da Universal, igrejas menores lutam para se manter na TV
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A crise econômica e o desemprego que grassam no país afetaram também o dízimo --principal motor que expande as igrejas evangélicas no país, tanto em construções físicas como em presença na mídia.
É com dinheiro de dízimos, doações, carnês mensais e os chamados “desafios” que igrejas menores conseguem sustentar seu projeto midiático.
Mesmo a rica Universal não está jogando dinheiro fora. Daí o fato de ter proposto à Gazeta ocupar menos espaço na grade e, obviamente, pagar menos por isso. A Gazeta recusou.
Com a RedeTV foi o mesmo. A Universal até acenou continuar a parceria, mas queria reduzir bastante o valor gasto atualmente.
Já igrejas como a Mundial, de Valdemiro Santiago, há anos vêm sofrendo com a fuga de fiéis e queda de dízimos e ofertas.
Ela chegou a negociar com a cúpula da RedeTV nas últimas semanas, mas queria um voto de confiança: em outras palavras, primeiro queria alugar o horário e, com a exposição em TV aberta, arrecadar o valor suficiente para pagar o aluguel à emissora.
A direção da TV não quis nem sequer conversar.
Outras igrejas, como a Plenitude, do pastor Agenor Duque, também estão emperradas e há anos sem um crescimento consistente.
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