TV aberta passa "vergonha" em cobertura do incêndio do Museu Nacional
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Mais uma vez a TV aberta mostra que sua vocação definitivamente não é jornalismo e nada que seja em tempo real.
Nesse setor essa mídia já foi devorada amplamente pela internet e por uma parte menor da TV paga.
Eram 19h30 quando começaram a pipocar nas redes sociais --especialmente twitter-- as primeiras imagens do incêndio que destruiu o Museu Nacional do Rio e o maior acervo de história do Brasil (cerca de 20 milhões de itens).
Das abertas, a Globo foi a primeira a mostrar um rápido “plantão” ainda durante o “Domingão do Faustão”.
Quando começou o “Fantástico” houve um princípio de caos, com vários erros técnicos.
Parecia claramente que a produção não estava preparada para nada em tempo real.
O SBT, segundo a coluna apurou, tinha desde às 20h30 duas equipes completas com link no local da tragédia.
Mas, pasmem, elas não têm permissão do dono (Silvio Santos) para interromper a programação. Muito menos o programa dele.
As equipes do SBT estão coletando informações e entrevistando pessoas, mas tudo isso só poderá ser usado depois das 2h.
A Record deu um “miniboletim” de cerca de 40 segundos.
Porém, enquanto o incêndio devorava a história do país, o “Domingo Espetacular” estava mais preocupado em mostrar bichinhos fofos ou falar da própria novela “Jesus”.
E isso porque a emissora se gaba de ter helicóptero.
A RecordNews, coitada, há anos nem sequer mais faz jus a esse nome.
Nem tem equipe, muito menos plantão. Só uma programação estática. Como um programa sobre a Flórida, por exemplo.
A Band, nesse quesito, só não passa mais vergonha porque sua “congênere” Bandnews ainda se mexeu e trouxe imagens e informações.
Mais uma vez, como vem ocorrendo ao menos desde o 11 de Setembro, a GloboNews mostrou que, de todas as TVs abertas e fechadas do país, ainda é a mais confiável para quem procura jornalismo e agilidade ao mesmo tempo.
A GloboNews ouviu especialistas, o diretor do Museu Nacional, museólogos, autoridades, bombeiros, apurou informações antes de todas as demais.
De fato, foi a única a ter respeito pela (triste) história do país.
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