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Ricardo Feltrin

Ibope: Por 2 décimos, Record é vice no país em horário comercial

Poderosa (Day Mesquita) e Miguel (Rafael Sardão) na novela "Amor Sem Igual" - Record TV/Blad Meneghel
Poderosa (Day Mesquita) e Miguel (Rafael Sardão) na novela "Amor Sem Igual" Imagem: Record TV/Blad Meneghel

Colunista do UOL

06/01/2020 07h02

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A Record pode dizer que em 2019 foi vice-líder na medição de ibope no país. Porém uma vitória apertada e só na chamada faixa comercial da TV aberta, que vai das 7h à 0h.

Nesse horário a emissora da Barra Funda (SP) fechou 2019 tecnicamente em segundo lugar com 6,6 pontos, contra 6,4 pontos do SBT. A Globo liderou com 15,6 pontos; a Band marcou 1,5 ponto e a RedeTV, 0,6.

Até o ano passado cada ponto de ibope valia por 254 mil domicílios sintonizados nas 15 maiores regiões metropolitanas. Neste ano o ponto foi reajustado para 260 mil domicílios.

Se a Record ficou à frente das 7h à meia-noite, a situação se inverte nas 24 horas do dia. Nessa medição o SBT é que ficou em 2º, com 5,4 pontos (contra 5,0 da Record).

Como esta coluna já abordou, essa vantagem da TV de Silvio Santos só ocorre porque a rival vende parte de suas madrugadas para a Igreja Universal, o que derruba seu ibope a 1 ponto ou até menos no país.

No entanto o SBT também fechou 2019 —pelo terceiro ano consecutivo— como vice-líder em São Paulo, que é a principal praça para o mercado publicitário.

A TV aberta vem perdendo público, audiência e receita publicitária nos últimos anos, e 2019 deverá registrar seu pior momento nesses dois quesitos.

Ainda não foram divulgados dados mas a expectativa de boa parte do mercado é que até a Globo registre prejuízo em 2019.

Um dos motivos disso também é o pesado investimento que a emissora carioca está fazendo em streaming e na internet, enquanto quase todas as TVs estão paralisadas nesse assunto (com exceção da Record).

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