"Batalha dos Confeiteiros" estreia com final gravada e tenta evitar spoiler
Felipe Pinheiro
Do UOL, em São Paulo
30/09/2015 10h16
Pegando carona no sucesso nos realities de competição culinária, a Record estreia nesta quarta-feira (30) o "Batalha dos Confeiteiros". Primeira edição brasileira do show de Buddy Valastro, o Cake Boss, o programa marca o investimento da emissora em programas do gênero que viraram febre nacional com o “MasterChef Brasil”.
Adaptação da fórmula conhecida pelos telespectadores da versão gringa exibida na TV por assinatura, o programa selecionou 14 participantes que irão disputar o título de melhor doceiro. O vencedor ganhará a oportunidade de comandar a primeira filial brasileira da Carlos’s Bakery, a confeitaria do chef que é famoso por seus criativos bolos decorados.
Em dez episódios, os participantes terão que provar para o próprio Cake Boss que possuem o talento que ele procura. Para isso, precisarão se submeter a duas provas por programa: o Desafio do Confeiteiro e o Desafio da Eliminação. Um participante será eliminado por episódio, mas Buddy pode decidir pela eliminação de mais de um competidor se assim ele quiser.
Assim como o “MasterChef”, o programa já teve todas as etapas gravadas e apenas o resultado será anunciado ao vivo. Diretora do “Batalha dos Confeiteiros Brasil” , Carla Barros sabe da importância de evitar os vazamentos de spoilers – como aconteceu com o programa da Band - , mas não vê o problema como algo que possa gerar desinteresse por parte do público pela atração.
“Eu não acho que prejudica [o programa], eu pelo menos gosto de assistir a trajetória daquele personagem no programa e entender por que ele foi o vencedor. As pessoas querem ver a evolução dos participantes. Mas, obviamente é muito melhor você assistir a um filme sem saber o final. É a mesma coisa de um reality”, disse ao UOL.
A voz do americano Buddy Valastro será feita pelo dublador oficial dele, Wendel Bezerra. "É um desafio isso da língua. Temos uma estrutura de tradutores para tradução simultânea do Buddy e dos participantes. O público no Brasil está mais acostumado a ouvir o dublador", explicou a diretora.
Ela disse que a opção de legendar o chef celebridade foi cogitada, mas a ideia foi logo descartada. "Pensamos em todas as possibilidades possíveis, inclusive de legendar. Mas o programa do Buddy já passa na TV a cabo com a voz do dublador, então as pessoas conhecem mais a voz do dublador do que do Buddy. Por isso ter o dublador foi a melhor saída. Se falasse em inglês, ficaria mais distante para o público", afirmou.