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Caitlyn Jenner não será acusada de homicídio, diz polícia dos EUA

Caitlyn Jenner usa vestido longo em fotos de divulgação de "I am Cait", série do E! que mostra seu processo de transição para o sexo feminino - Divulgação
Caitlyn Jenner usa vestido longo em fotos de divulgação de "I am Cait", série do E! que mostra seu processo de transição para o sexo feminino Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

30/09/2015 15h59

A polícia de Los Angeles, nos Estados Unidos, decidiu não acusar Caitlyn Jenner de homicídio culposo, quando não há intenção de matar, pelo acidente de carro em que esteve envolvida, em fevereiro deste ano, e que provocou a morte de uma pessoa.

Segundo a revista norte-americana Variety, a investigação, apresentada nesta quarta-feira (30), concluiu que Jenner estava dirigindo "ligeiramente abaixo do limite de velocidade e um pouco mais lenta do que a vítima", e que ela pisou no freio entre 1,9 e 1,5 segundo antes do impacto.

De acordo com o relatório policial, não poderia ser provado que a conduta de Jenner era "irracional", e o processo foi rejeitado.

Em 7 de fevereiro, a ex-atleta olímpica colidiu seu automóvel na rodovia que margeia a costa da Califórnia, na altura de Malibu, ao norte de Los Angeles, provocando a morte de uma pessoa. O acidente aconteceu antes de Jenner assumir a identidade feminina e realizar a transição de gênero (era conhecida como Bruce Jenner).

No início de setembro, Caitlyn Jenner falou pela primeira vez sobre o acidente. Em entrevista ao programa "Today", da NBC, ela admitiu que teve medo da possibilidade de ser acusada de homicídio culposo.

Jenner afirmou que jamais conseguirá superar o trauma causado pelo acidente. Ela garantiu que estava abaixo do limite de velocidade quando bateu no carro da frente. "Eu me lembro da cena. Uma tragédia como essa, você nunca conseguirá superar. Apenas aprende a viver com isso da melhor maneira possível", afirmou para o jornalista Matt Lauer.