Morte de Henutmire foi ganho para "Dez Mandamentos", afirma Vera Zimmermann
Era uma morte anunciada, mas o impacto da despedida de Henutmire (Vera Zimmermann) causou comoção entre os telespectadores de "Os Dez Mandamentos" na noite da última quarta-feira (1º). Os fãs colocaram a hashtag #LutoHenutmire entre os assuntos mais comentados do Twitter. Atenta às redes sociais, a atriz conta que a repercussão "foi uma loucura".
"Ontem, quando a cena foi ao ar, não dei conta de ler tudo que foi falado, foi muito carinho. Nunca tinha feito um personagem tão importante dentro de uma trama, e foi tão forte, tão trágico. Era uma pessoa boa e isso acabou cativando o público", contou.
Assim como o público, Vera se diz "de luto total" pelo destino da princesa, que deixou os mais fanáticos inconsoláveis. "Houve até uma tentativa de abaixo-assinado, na esperança de que a autora (Vivian de Oliveira) ouvisse essa súplica. Claro que eu queria continuar com todo mundo, adoraria ir para o deserto, mas o fato de ela ter morrido foi um ganho pra novela. Depois disso, a revolta dos hebreus fica maior ainda, assim como a dos egípcios dentro do palácio. Fiquei muito feliz", afirma a intérprete, que soube do desfecho assim que houve a passagem de tempo na trama.
As últimas cenas de Henutmire, que incluíram uma despedida de Joquebede (Denise Del Vecchio) e Moisés (Guilherme Winter), foram gravadas na segunda-feira, e o clima nos bastidores também era de nó na garganta para os próprios atores. "A Vivian arrasou na despedida dela. Nunca tinha morrido desse jeito, é difícil de fazer. Fiquei muito emocionada. No dia em que eu li a cena, tudo que eu fazia em casa eu chorava. Foi uma despedida mesmo. No estúdio, todo mundo estava triste e feliz ao mesmo tempo", conta.
Segundo a atriz, o sucesso de "Os Dez Mandamentos", que tem alcançado boa repercussão e números expressivos de audiência, foi uma surpresa. "Realmente fiquei muito impressionada com o resultado, não esperava. Quando me chamaram, sabia que estaria num trabalho de qualidade quando li o texto e quando vi o que o Avancini (diretor geral da trama) tinha feito em 'José do Egito'. Mas esse sucesso todo foi uma surpresa, fomos crescendo aos poucos. Não tem coisa melhor do que a gente fazer um trabalho que é reconhecido. Nem sempre acontece isso", analisa.
Mergulhar numa novela de época também foi um aprendizado, segundo a intérprete. "No início, achei que não ia me adaptar à peruca. É uma quantidade enorme de adornos, figurinos incríveis. Usamos próteses para ficar careca, a gente tinha que esquecer a vaidade e se jogar. O envelhecimento também foi difícil. Dá um trabalho imenso, mas o resultado é maravilhoso", comenta.
Para a atriz, o mote positivo da novela é um dos segredos da boa aceitação. "Pelo que tenho lido, as pessoas estão cansadas do retrato da nossa própria realidade, da violência que a gente vive no Brasil. Aqui é outro universo, mais lúdico, onde a gente fala de fé. As pessoas andam um pouco incrédulas, isso acaba mexendo nesse sentimento. É uma novela que a família comenta, chora, ri e torce junto", opina.
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