"Por que não fizeram com Chaves vivo?", diz Edgar Vivar sobre reencontro
O ator mexicano Edgar Vivar, o Sr. Barriga da série "Chaves", admitiu que ainda torce pelo reencontro dos atores do programa, porém criticou a ideia não ter ido adiante quando Roberto Gómez Bolaños, criador do humorístico morto em novembro de 2014, ainda estava vivo.
"É um lindo desejo, tomara que vire realidade. A única coisa que eu diria é: 'Por que agora? Por que não antes, quando Roberto estava vivo?' É a única pergunta que eu faria. Mas nunca é tarde", afirmou o ator durante o lançamento do aplicativo "Desafio do Chaves: Acapulco", em São Paulo, nesta terça-feira (13).
Recentemente, Florinda Meza, viúva de Bolaños e Dona Florinda na série, declarou à TV mexicana o desejo de reunir todos os atores que ainda estão vivos, inclusive Maria Antonieta de las Nieves, a Chiquinha, que revelou romances da ex-colega com Bolaños e Carlos Villagrán (Quico) quando eles eram casados.
Apesar das brigas no elenco, Edgar Vivar acredita que o reencontro dos atores é possível e sugeriu realizar a reunião em Puerto Vallarta, cidade onde mora Rubén Aguirre, o Professor Girafales, que tem problemas de saúde e não poderia sair de sua casa.
"Nunca tive problemas com nenhum de meus companheiros, gostaria de encontrar todos juntos, é meu desejo. Encontrei Villagrán e Maria Antonieta. Florinda Meza tinha uma vida sumamente privada com Roberto, agora tem mais tempo livre. Infelizmente, Rubén está mal de saúde, vive em Puerto Vallarta. Podemos fazer a reunião em Puerto Vallarta", indicou.
O ator, que visitava Bolaños regularmente em Cancún, cidade litorânea do México, não sabia nem desconfiava que ele tinha Parkinson, como relevou Florinda Meza à TV mexicana: "Não sabia. Fizemos uma visita a ele em Cancún, ficamos conversando com ele e tiramos a última foto dele em vida. Não reparei [nos sinais de Parkinson], Florinda vivia 24 horas por dia e eu o vi durante 20 minutos apenas".
Vivar relembrou o último encontro que teve com Bolaños, Na ocasião, ele levou uma gravação feita em shows no Brasil com o público ovacionando o criador de "Chaves". "Ele não ouvia muito bem, mas coloquei um fone para ele. Foi muito emocionante. Roberto não era muito expressivo. Ele ouvia 'Eu te amo' em português e pude ver uma lágrima caindo no rosto", recordou.
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