Topo

Após "I Love Paraisópolis", Henri Castelli quer voltar a "Malhação"

Henri Castelli como Gabo em "I Love Paraisópolis" - João Miguel Júnior/TV Globo
Henri Castelli como Gabo em "I Love Paraisópolis" Imagem: João Miguel Júnior/TV Globo

Giselle de Almeida

Do UOL, no Rio

07/11/2015 07h00

Mal acabaram as gravações de "I Love Paraisópolis", Henri Castelli já tem planos de voltar à TV depois de breves férias. O ator negocia um retorno a "Malhação", após quase 15 anos depois de dar vida ao mocinho Pedro, par de Júlia (Juliana Silveira). 

"Vamos ver se dá certo, a gente está conversando. Vamos ver se dá tempo para entrar logo, no início do ano. Seria legal voltar. Falei com o autor, Emanuel Jacobina, que se não desse para ser o mesmo personagem, que tivesse pelo menos o mesmo nome", afirma ele, com 37 anos de idade e 18 de carreira.

Quando passou pela novela adolescente, Henri já tinha alguma experiência, em obras como "Hilda Furacão", "As Filhas da Mãe" e "Um Anjo Caiu do Céu". Mas a passagem pelo produto teen corrigiu uma "falha" em sua trajetória.

"Não foi meu primeiro trabalho, fiz o caminho inverso. Até tentei começar por lá, mas nunca fui aprovado, levei alguns nãos (risos). Mas foi lá que eu peguei experiência, porque se trabalha muito. Se você quiser e for interessado, se não dispersar, faz faculdade em um ano. Aprende de lente, posicionamento de câmera... Mas tem que querer. Quem está começando, às vezes, é muito novo. Fiz mais velho, se eu tivesse feito antes talvez tivesse deixado passar, não teria aprendido tanto", analisa.

Um dos principais vilões de "I Love Paraisópolis", o ator diz que não defende o personagem, que segundo ele beira a sociopatia, e que começou a ficar com saudade na reta final das gravações. "Passou muito rápido, e para mim foi muito especial porque sou morador do Morumbi. Então Paraisópolis é muito próxima da minha realidade, conheço muita gente lá dentro. Estou muito feliz pelo trabalho, mas dá um aperto no coração", conta.

Frequentador da comunidade "todo final de semana", Henri conta que a resposta dos moradores, em geral, é positiva, mas com ressalvas. "Claro que o pessoal do balé dizia que tinha que ter mais balé e por aí vai", diz ele, que se diz "mais favelado que qualquer um aqui". "Não nasci rico, nasci no subúrbio, em São Bernardo, no meio de comunidade. A minha realidade é totalmente diferente", conta.