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Após assalto e fogo cruzado, no Rio, repórter testemunha atentados em Paris

Após assalto e fogo cruzado, no Rio, repórter testemunha atentados em Paris - Reprodução/TV Globo
Após assalto e fogo cruzado, no Rio, repórter testemunha atentados em Paris Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

14/11/2015 17h29

A repórter da Globo News Carolina Cimenti testemunhou atentados terroristas ocorridos em Paris nesta sexta-feira (13).  Essa é a terceira vez que a jornalista presencia um ato violento em menos de 5 meses.

Cimenti estava de férias, acompanhando o jogo da seleção francesa contra a Alemanha, no stade de France, quando as primeiras explosões aconteceram em um dos portões do estádio. Ela só conseguiu deixar o local três horas depois do ocorrido.

"Às 23h35, foi o horário em que os policiais conseguiram retirar quase todo mundo do gramado, mas só agora o estádio começa a esvaziar. As pessoas só podem sair por um lado do estádio", relatou a jornalista em entrada gravada para o "Jornal da Globo".

A jornalista já havia passado por apuros em outras duas ocasiões: em julho, quando interrompeu a gravação de uma reportagem após um assalto em Botafogo, zona sul do Rio, e em novembro, depois de ser surpreendida por tiroteio na Linha Vermelha, uma das vias expressas mais movimentadas do Rio de Janeiro.

Os atentados terroristas ocorreram em vários pontos de Paris na noite desta sexta-feira, totalizando 129 mortos e 352 feridos, sendo que 99 pessoas estão em situação de saúde considerada crítica. Oito terroristas morreram.

O primeiro ataque ocorreu no Stade de France, com uma explosão no portão D. Logo depois, frequentadores de um restaurante foram atacados por homens armados que chegaram em um veículo preto. Às 21h30, houve a segunda explosão no estádio. Dois minutos depois, um tiroteio foi registrado em frente a um bar no 11º distrito da cidade.

O maior número de mortos foi registrado na sala de concertos Bataclan, onde os homens armados teriam feito menções rápidas ao Iraque e à Síria durante o ataque. Neste local, dois terroristas acionaram os cintos com explosivos que usavam presos ao corpo e um terceiro terrorista foi morto pela polícia. O número de feridos ali ainda é incerto, e 89 vítimas morreram.