Alexandre Nero compara Romero de "A Regra do Jogo" a Cunha e Bolsonaro
A aguardada virada de Romero Rômulo de vilão a mocinho de "A Regra do Jogo" continua sendo um mistério até para Alexandre Nero. Vencedor do prêmio na categoria ator no Melhores do Ano neste domingo (13), ele disse que até já cobrou a mudança do autor João Emanuel Carneiro.
"Não posso nem adiantar nada porque eu não sei. João me disse que no capítulo X ele ia ficar bom, mas não ficou. Perguntei e ele falou: 'Vai ficar, mas é aos poucos'. Caramba, Romero é muito filho da mãe! Gostaria muito que ele ficasse um cara bacana, mas acontece que ele é muito humano, é de verdade", afirmou.
E o intérprete enxerga sernelhanças entre o ex-vereador da ficção com políticos da realidade brasileira.
"Eu associo o Romero com o Eduardo Cunha, com o Bolsonaro, mas cada um compara com quem quiser. Quer dizer, na verdade estou mentindo. Não dá para comparar. Porque Romero tem coração, tem sensibilidade. Ele se sente culpado. Essas pessoas acham que está tudo ok. Estamos vivendo isso há 500 anos", afirmou o ator, negando que a novela tenha sido encurtada para a estreia de "Velho Chico".
Brincalhão nos bastidores, Nero manteve o discurso que fez no palco ao reforçar que não esperava ser escolhido pelo público desta vez. "Significa que eu, Alexandre, sou querido do público. Fiquei emocionado", contou ele, que está prestes a ser pai. "É uma ansiedade louca", resumiu.
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