Até concorrentes acham que Jordan Smith leva o "The Voice" americano
Quando a nona temporada do “The Voice” americano começou, a grande promessa era um menino gordinho, de óculos, que fez uma audição às cegas até para o público. Era Jordan Smith, interpretando uma versão de “Chandelier”, da cantora Sia. Totalmente improvável.
De lá para a final, que será exibida ao vivo nesta terça-feira (15), às 22h, no canal pago Sony, o rapaz só mandou versões matadoras de “Halo” de Beyoncé, "Hallellujah" de Leonard Cohen, "Set Fire to the Rain", de Adele, “Somebody to Love”, do Queen, e simplesmente conquistou audiência, técnicos e até os concorrentes.
Em uma entrevista coletiva pouco antes das apresentações dos finalistas, Adam Levine, seu técnico, disse ter certeza de que ele iria ganhar de Blake Shelton (que orientou Barret Barber e Emily Ann Roberts) desta vez, o maior campeão do programa com quatro vitórias.
O UOL acompanhou a primeira parte da final, em que os candidatos interpretaram três canções cada: uma de sua escolha, um dueto com seus respectivos técnicos e uma canção natalina.
E, além de Jordan ter simplesmente arrasado em todas, pelos menos dois dos outros três candidatos (Barrett e Emily Ann) não ofereceram nada à altura das interpretações precisas de Jordan para “Climbing Every Mountain” e “Mary, Did You Know” — nem de longe os melhores momentos de Jordan no programa, diga-se de passagem.
Apenas Jeffery Austin (do time de Gwen Stefani), fez duas performances dignas de competir com Jordan. A música “Stay” e o dueto de “Leather and Lace” com Gwen. Sua campanha no programa é impressionante pelo fato de que, até fazer a audição às cegas para esta temporada, não se apresentava em público havia seis anos.
A reportagem conversou com os quatro ao fim das apresentações, e tanto Barrett como Emily Ann foram certeiros ao responder a pergunta: “Quem é seu maior adversário aqui?”.
Barrett disse: “Eu sei e todo mundo sabe aqui que o melhor cantor desta temporada é o Jordan. Mas eu fiz o meu melhor e dei todo meu coração. Não vou me criticar por nada agora.”
Já Emily Ann, que também respondeu “Jordan” e, alguns segundos depois, elogiou os outros candidatos, foi mais crítica consigo mesma. Após sua última apresentação, visivelmente abalada, não conseguia nem fingir que acreditava nos elogios dos técnicos.
Quando a reportagem lhe perguntou o que ela mudaria em sua jornada no programa, respondeu: “Minha confiança. Eu devia ter sido mais autoconfiante. Acreditar mais em mim. Eu sou quem eu sou, mas a cada performance dos meus adversários eu ficava pensando ‘ah, eu não consigo alcançar essa nota; ah eu não tenho tanto carisma’. Mas estou feliz de ter chegado aqui.”
O único que parecia não ter entregado o jogo para Jordan foi Jeffery. Questionado sobre quem seria seu maior adversário, foi categórico: “Eu mesmo!”.
E o favorito, como lhe cabe, apelou para a modéstia ao falar dos adversários. "Acho que todos eles brilharam muito."
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