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Mineiro, Lima Duarte grava mensagem e revela amor que sente por São Paulo

Lima Duarte revela amor que sente por São Paulo - Reinaldo Canato/UOL
Lima Duarte revela amor que sente por São Paulo Imagem: Reinaldo Canato/UOL

Do UOL, em São Paulo

13/01/2016 13h30

O ator Lima Duarte gravou uma mensagem emocionante em homenagem à cidade de São Paulo, que completará o aniversário de 462 anos no próximo dia 25 de janeiro. O vídeo foi exibido na tarde desta quarta-feira (13) pelo telejornal "SPTV", da Globo.

Embora tenha nascido no interior de Minas, Lima se mudou para São Paulo ainda durante a sua adolescência para morar na Penha, na zona leste, e trabalhar no Sumaré, na zona oeste. Na mensagem, Lima relembrou o período duro em que precisava atravessar a cidade, de bonde, revelou o sentimento de amor e gratidão que sente pela capital paulista e ainda dedicou um poema aos paulistanos, que, "assim como eu, ama essa cidade".

"Eu morava na Penha e trabalhava na [avenida] Sumaré, atravessava a São Paulo inteirinha só para trabalhar. E no bonde (era bonde ainda!) tinha uma espécie de literatura, e a que mais me emocionou foi a mensagem que estava escrito no banco do bonde: 'São Paulo, o maior centro industrial da América Latina', e o que mais me chamou a atenção: 'tudo nesta vida é passageiro, menos o condutor e o motorneiro'. Isso me inspirou a fazer um pequeno poema visual, que eu dedico a São Paulo e a todos os paulistanos, que, como eu, amo essa cidade. 'Tudo nesta vida é passageiro, menos o condutor e o motorneiro'. Feliz aniversário, São Paulo!", finalizou.

Aos 86 anos, seu Lima, como é chamado por colegas nos bastidores da Globo, fez parte do elenco de "I Love Paraisópolis", o seu último trabalho na TV, em 2014, e interpretou um mafioso italiano.

Em entrevista ao UOL, Lima Duarte declarou que os velhos amigos do Brás o ajudaram a compôr este personagem. "Eu gosto muito de línguas. O sotaque é o dos meus amigos do Brás, da Mooca, do Belenzinho. Quando cheguei a São Paulo (o ator é mineiro), fui trabalhar no Mercadão. Tenho na cabeça e no coração os gestos e a prosódia dos velhos italianos que construíram São Paulo", recordou.