"Lívia e Felipe mereciam uma chance", afirma autora de "Além do Tempo"
Como é de praxe em um folhetim clássico, o amor vence em "Além do Tempo". A tragédia que marcou o salto de mais de cem anos entre a primeira e a segunda fase da novela das seis por pouco se repete, mas Lívia (Alinne Moraes) e Felipe (Rafael Cardoso) finalmente terão seu final feliz no último capítulo, que vai ao ar nesta sexta-feira (15). Desta vez, Ariel (Michel Melamed) é quem impede que o casal morra após a queda de um penhasco, de forma bem semelhante ao que aconteceu na vida anterior dos personagens.
"Eles estão lutando há muitas e muitas passagens por aqui para viverem o grande amor que sentem um pelo outro, e acho que depois de tudo que passaram, eles mereciam uma chance. Sobre as cenas do penhasco, foi uma escolha dramatúrgica, visto que a trama do século 21 remete em alguns momentos às cenas importantes e de destaque vividas no século 19", explica a autora Elizabeth Jhin ao UOL.
A ousadia da trama, dividida em duas partes, chamou a atenção não só do público e da crítica, como conquistou fãs famosos, como a autora Gloria Perez e a atriz Regina Duarte. Era uma aposta arriscada para quem faz a novela, mas também para quem assiste, já que o telespectador precisaria ser fisgado mais uma vez pelas novas situações envolvendo personagens, de certa forma, familiares.
"O balanço que eu faço da novela é muito positivo! Acredito que o trabalho tenha sido o equivalente a fazer duas novelas em uma, tanto para mim e minha equipe, como para o elenco e produção. Felizmente deu tudo certo", analisa.
No entanto, alguns fãs apaixonados pelo charme de uma produção de época se sentiram órfãos antes mesmo de a história ser transferida para os dias de hoje. Passagem, aliás, que sofreu algumas críticas sobre o andamento mais lento e o excesso de referências às vidas passadas de cada personagem em diversos momentos.
"As críticas fazem parte de qualquer trabalho e acredito que todos nós estamos vulneráveis a recebê-las. Lido bem com elas, mas acredito que o segundo momento de 'Além do Tempo' precisava de flashbacks, não só para explicar a vida anterior dos personagens, mas também para contextualizar toda uma história que começou em outro século", diz.
Mas a escritora não acredita numa preferência dos telespectadores por um tipo de história ou outro e não revela se pretende apostar no filão ou continuar no tema da espiritualidade em seus próximos projetos. "Acho que o público gosta muito de tramas de época, assim como gosta de tramas atuais. Acredito que todo tipo de obra tem o seu espaço. Mas, no momento, só penso nas minhas férias", afirma.
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