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"MasterChef" volta com candidatos mais preparados e terá duração de 5 meses

Jurados do "Masterchef Brasil" e Ana Paula Padrão durante lançamento da nova temporada do programa - Felipe Pinheiro/UOL
Jurados do "Masterchef Brasil" e Ana Paula Padrão durante lançamento da nova temporada do programa Imagem: Felipe Pinheiro/UOL

Felipe Pinheiro

Do UOL, em São Paulo

09/03/2016 12h29

Palco de uma das competições da TV mais comentadas dos últimos tempos, o estúdio do "MasterChef Brasil" será ocupado, na terceira temporada, por participantes que viraram "experts" na disputa culinária. Depois de duas edições, o reality show da Band, que estreia na próxima terça (15), às 22h30, promete trazer 21 cozinheiros amadores tão habilidosos em colocar a mão na massa quanto prontos para jogar.

As novidades da nova temporada foram anunciadas nesta quarta-feira (9), nos estúdios da Band. Uma das provas será a “Ocupação MasterChef" no qual participantes vão ser responsáveis pela cozinha de um restaurante paulistano. Em outra, eles terão que cozinhar 200 refeições em uma unidade do Corpo de Bombeiros, e em uma escola de samba do Rio de Janeiro. O reality show estreia com quatro episódios gravados.

Serão 25 episódios na disputa pelo prêmio de R$ 150 mil, uma bolsa de estudos na escola de gastronomia Le Cordon Bleu, em Paris, e o troféu MasterChef. Os dois finalistas ganharão R$ 1 mil por mês durante um ano em compras em um supermercado. A final está prevista para início de agosto. 

Apresentadora da atração, Ana Paula Padrão diz ter observado que, depois de uma evolução no nível técnico dos participantes da primeira para a segunda temporada, os candidatos estão mais maliciosos e encarando a disputa mais do que apenas uma briga por quem faz o melhor prato.

"A diferença para as duas outras edições é que eles [participantes] já vêm muito preparados como personagens e trazem uma estratégia muito elaborada e não são mais tão inocentes. Eles já viram as outras edições, entenderam que arriscar demais e ficar no topo é um fator que leva ao fracasso porque no dia em que se arrisca demais e erra, está fora. Eles já entenderam que ganha a competição quem está sempre no meio, quem tem um desempenho médio. Isso não é talento culinário, é estratégia. Essa edição é para os fortes", afirmou.

A boa repercussão do programa, que consolidou o formato após a segunda edição, aumenta a expectativa para a próxima temporada. Diretor artístico da Band, Diego Guebel admite que a pressão é grande, mas se mostra otimista para o novo desafio.

"Agora, já trabalhamos com um time de pessoas que são como pilotos com experiência. E no caso dos participantes, são pessoas que não são mais inocentes. Não há necessidade de filtro, pelo contrário, é algo interessante", avaliou Guebel.

Além da postura dos candidatos ao troféu MasterChef, que é para Padrão o grande diferencial desta edição, o programa terá novidades. "Temos um estúdio novo, reformado e com novas informações visuais. As provas estão mais audaciosas, e no nível culinário estão todos equilibrados. O que vai prevalecer é o jogo", apostou a apresentadora.

Com 25 mil inscritos, o programa teve 75 participantes pré-selecionados. Desses, apenas uma parte conseguirá uma vaga na disputa. "Vamos ficando mais criteriosos e o que muda é o critério de avaliação. O melhor tem que ganhar. Não dá para deixar passar batido algumas situações. Vai pegar fogo!", afirmou o chef jurado Henrique Fogaça.