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"Liberdade, Liberdade" quer despertar patriotismo, afirma diretor

O diretor Vinicius Coimbra e a atriz Andreia Horta apresentam a novela "Liberdade Liberdade" em evento para a imprensa na TV Globo - TV Globo/João Cotta
O diretor Vinicius Coimbra e a atriz Andreia Horta apresentam a novela "Liberdade Liberdade" em evento para a imprensa na TV Globo Imagem: TV Globo/João Cotta

Giselle de Almeida

Do UOL, no Rio

18/03/2016 07h00

Se "Liberdade, Liberdade", próxima novela das 23h da Globo, tem uma mensagem, é a de amor à pátria, segundo o diretor Vinícius Coimbra. A trama, que conta a história fictícia de Joaquina (Andréia Horta), filha de Tiradentes (Tiago Lacerda), mexeu bastante com ele, que passou o último ano pensando em morar fora do país.

"Estava desgostoso, não só com os governantes mas com a população. Outro dia li com a equipe a cena em que a Joaquina chega à casa do pai, queimada e salgada, com a inscrição de 'traidor'. Nessa hora, ela cita um trecho da declaração de morte dele. Eu me emocionei profundamente. Percebi que o Vinícius que queria sair daqui também era um brasileiro apaixonado pelo próprio país. Se conseguirmos despertar esse sentimento de amor à pátria nós brasileiros vamos cumprir nosso objetivo", disse.

Segundo ele, o folhetim, que estreia em abril, chega em bom momento.

Thiago Lacerda/Liberdade - João Cotta/TV Globo - João Cotta/TV Globo
Thiago Lacerda viverá Tiradentes em "Liberdade Liberdade"
Imagem: João Cotta/TV Globo

"Ela vem a calhar, porque agora estamos questionando nosso patriotismo, nosso orgulho. Acho a novela perfeita para esse momento porque vai trazer uma heroína que luta por um país melhor. O público vai se identificar com essa personagem", aposta.

O diretor faz questão de frisar que muitas coisas na trama, escrita por Mário Teixeira e inspirada no livro "Joaquina, filha do Tiradentes", de Maria José de Queiroz, são inventadas. Mas a base da novela é feita em cima de muita pesquisa. E em muitos aspectos o Brasil de 1808, período da vinda da corte real portuguesa para o país que é retratado a ficção, continua muito parecido com o de hoje.

"Você começa a estudar esse período do Brasil e vê semelhanças com a época atual. A taxa de analfabetismo era alta, a corrupção era endêmica, avassaladora. Mais ou menos a gênese do que vivemos hoje", compara.