Para diretor, sucesso do "The Voice Kids" não será pressão para "SuperStar"
Com nova jurada e algumas regras diferentes, a terceira temporada do "SuperStar" tem outra novidade ainda mais comentada nos bastidores do programa: a mudança de horário. Depois de duas edições exibidas à noite, a atração volta ao ar neste domingo (10) mais cedo, às 13h. Vai ocupar a faixa do sucesso “The Voice Kids”, mas sem a pressão de manter os bons índices de audiência.
"A alteração aconteceu para atender um público que desejava assistir à competição, mas não conseguia porque ela terminava nas madrugadas de segunda. Nós nos sentimos lisonjeados de ocupar o horário do ‘The Voice Kids’, mas não existe pressão. Estamos batalhando para manter o nosso espaço dentro da música popular brasileira como um programa que revela bandas e novos talentos”, diz o diretor Frederico Oliveira.
Fernanda Lima e Rafa Brites continuam e a única baixa na apresentação foi a saída de André Marques, envolvido em outros projetos da casa. O trio virou dueto. Na bancada, Paulo Ricardo e Sandy, os dois da temporada anterior, ganharam uma nova parceira, Daniela Mercury, que foi técnica da versão portuguesa do "The Voice Kids" em 2014. "Acho que tenho jeito de professora", afirma.
A cantora baiana entregou que “não tem pena de julgar” e que não será a boazinha da bancada. “Sou alegre, brincalhona, mas sou séria e muito exigente. Vou julgar como gostaria de ser julgado, que é de uma forma profissional e extremamente respeitosa e honesta", afirma.
Sandy, por sua vez, promete mais rigor: “Acho que acabei dando mais 'sim' do que eu deveria. E esse ano vou tentar ser um pouquinho mais dura, criteriosa nessa parte".
Com relação às mudanças nas regras do reality, Paulo Ricardo comemorou o fato de os jurados não serem mais padrinhos. "Isso nos dará mais liberdade para julgar. Sendo padrinho a gente sentia uma pressão. Agora não cria mais vínculo", explica o cantor, lembrando que a competição agora tem bandas mais jovens. "O limite de faixa etária diminuiu, e vamos ver bandas com integrantes a partir de 11 anos, algumas delas formadas por familiares, pai, filhos, primos e por aí vai", disse.
Outra novidade será que as bandas serão julgadas duplamente na fase inicial. Além de alcançarem 70% dos votos necessários para continuar no reality, elas serão classificadas em um ranking: as quatro melhores posicionadas seguem direto para a próxima etapa, as demais participam de uma repescagem no quinto episódio. Na segunda fase - sete programas eliminatórios -, os concorrentes serão examinados pelo público, pelos jurados e por convidados semanais até chegarem à final.
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