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"É diferente do que já vivi", diz Marcos Caruso sobre "Chapa Quente"

Marcos Caruso é o político Moacir e pai de Marlene na nova temporada de "Chapa Quente". "Sempre quis ter uma peruquinha que me deixasse cabeludo", contou o ator - TVGlobo/ Divulgação/Pedro Curi
Marcos Caruso é o político Moacir e pai de Marlene na nova temporada de "Chapa Quente". "Sempre quis ter uma peruquinha que me deixasse cabeludo", contou o ator Imagem: TVGlobo/ Divulgação/Pedro Curi

Ana Cora Lima

Do UOL, no Rio

15/04/2016 16h48

Menos de um mês após o fim de “A Regra do Jogo”, Marcos Caruso voltou aos estúdios do Projac e pela primeira vez em sua carreira na Globo, o ator recebeu o convite para participar de um programa semanal, o “Chapa Quente”. O novo formato vem causando um estranhamento e uma inquietação saudável para Caruso.

“Em novela você grava 30 cenas em um dia. Aqui é um processo mais artesanal. Estamos mais próximos do cinema. Venho de quatro novelas com a Amora (Mautner, diretora) onde tinha muita liberdade de improvisação. Já entrei sabendo que tenho que seguir o texto da maneira como está escrito e no tempo da piada. Uma experiência completamente diferente do que já vivi nos últimos 15 anos, mas estou gostando, viu?”

No segundo episódio da série, o visual de Moacir, pai da protagonista Marlene que aparece depois de 40 anos continua dando o que falar: "Sempre sonhei em ter esse cabelo com franjão e sempre quis ter uma peruquinha que me deixasse cabeludo", brincou Caruso, que além da peruca com franja, teve pintar o cabelo de acaju.

Para ele, o prazer de mudar é o que ajuda a compor personagens tão diferentes e ser admirado pelo público justamente por essa facilidade de se transformar. "Muitas pessoas falam que eu sou um ator que consegue se modificar. Graças a Deus. É isso me move. Seria desagradável ser lembrado como ator que vive sempre o mesmo papel, e olha que isso acontece ", comentou.

Moacir entra na história desestruturando relações, já que Marlene não quer saber do pai, mas o marido Genésio tem interesse financeiro na aproximação dos dois e fazendo outras novas, como seu envolvimento com Celma (Thalita Carauta).

O personagem, um político e rico de uma forma não tão bem explicada, não é inspirado em ninguém. "Ele é uma figura qualquer da sociedade. Interpretar um político é como fazer um banqueiro ou qualquer outra coisa. Não me inspiro em ninguém. Se alguém se vir nesse político, é porque vestiu a carapuça", garantiu.