"Muito feliz, quero que o 'Zorra' dure muitos anos", diz Dani Calabresa

Com passagem pelo Pânico, MTV e CQC, Dani Calabresa está na Globo desde 2015 e assume que já fez piadas no passado sobre os artistas que atuavam no "Zorra Total". Ela admite que gosta mais do programa reformulado, mas garante que se adaptaria ao antigo formato do programa.

"Fiz piadas com respeito sobre o 'Zorra Total'. Quando eu estava em outra emissora assistindo o 'Tá no Ar', eu via o que o Marcius e o Adnet faziam e pensava, 'eu quero estar neste programa como uma linguagem moderna'. É um humor popular reformulado, modernizado e foi o que aconteceu com o 'Zorra', é um humor que eu me identifico. Eu também faria o 'Zorra' antigo, eu gosto de fazer personagens caricatos, faria bordão, fiz na 'Escolinha' e amei e, acho que tem vários estilos de comédia diferentes, mas, o público que fala se é engraçado ou não. Estou muito feliz, quero que o programa dure muitos anos".

No segundo programa desta temporada, que vai ao ar neste sábado (16), Dani vira uma sereia que é encontrada na areia de uma praia paradisíaca por um grupo ambientalista (Isabella Camero, Bernardo Schlegel e George Sauma) que tenta ajudá-la a voltar ao mar. O que eles não imaginam é que a seria fugiu de seu habitat natural de propósito para escapar do período de reprodução da espécie, quando o único lema é "ninguém é de ninguém".

"Adoro os esquetes do conto de fadas nos dias de hoje. A Pequena Sereia é minha personagem favorita! O Marcelinho [Marcelo Henrique Martins], figurinista, também é fã dela e estava vibrando junto comigo quando tiramos as medidas para a cauda. O Érico Brás, que vive um pescador, me carregou algumas vezes durante as gravações e agora está com os músculos todos definidos", brincou.

No "Zorra", Dani interpreta vários tipos de personagens que vão de princesa, sereia, velhinhas até homens. A artista conta que para se entregar aos papéis, as humoristas não podem se preocupar se estarão bonitas no vídeo.

"Acho que a mulher não pode ter tanta vaidade no humor, porque pra comédia é legal se expor ao ridículo, isso é uma opinião minha. Tem que ter um desprendimento de fazer uma velha, uma mendiga, um homem, não tem que ter uma preocupação em ficar gata ou gostosa, porque tem que ficar engraçado", opina.

Calabresa confessa que não apreciava o excesso de mulheres seminuas na versão anterior do programa. A humorista comemora que a atual fase, reformulada desde o ano passado, explore o talento das artistas sem focar em seus corpos.

"O 'Zorra' antigo tinha piada com mulher pelada, que eu particularmente não gosto disso, os homens devem achar uma graça. Tinha espaço para as comediantes fazerem esquetes engraçadas, mas tinha essa proposta de dar uma apimentada no programa antigo. A proposta desse é não ter, graças a Deus, porque não tenho condição de ficar de biquíni. Obrigada, Senhor.", brincou.