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No BR, galã de "Originals" ficou nervoso com euforia de fãs e amou Augusta

Elijah (Daniel Gillies) e Hayley (Phoebe Tonkin) em cena de "The Originals" - Divulgação - Divulgação
Fãs torcem por Elijah (Daniel Gillies) e Hayley (Phoebe Tonkin) em "The Originals"
Imagem: Divulgação

Beatriz Amendola

Do UOL, em São Paulo

22/05/2016 07h00

Derivada do hit vampiresco “The Vampire Diaries”, a série “The Originals” não fica devendo nada à original quando se fala de reações dos fãs – principalmente adolescentes. O ator Daniel Gillies, o Elijah da produção, sentiu isso na pele quando veio a São Paulo acompanhado dos colegas Joseph Morgan e Chase Coleman no início do mês para uma convenção. E revelou que ficou nervoso com a euforia do público, que gritou bastante ao ver os ídolos.

“Contaram que eles eram assim, mas acho que nada teria me preparado para essa reação. Eu fiquei nervoso, para ser honesto. Não por segurança ou algo assim, mas porque eu nunca tinha sentido uma energia assim de uma multidão”, contou Gillies ao UOL, aproveitando para elogiar também a beleza e a simpatia dos brasileiros. “Todo mundo é tão fofo aqui. Como vocês dizem aqui? [Em português:] Fofa? Fofa? E todo mundo é tão bonito. Por quê? Por que todo mundo é tão bonito? É a mistura de raças, talvez. Todo mundo é tão lindo. É até confuso pra mim”, brincou.

A passagem do ator pelo país foi curta, mas foi suficiente para ele conhecer um pouco da noite paulistana. “Experimentei algumas comidas, fui para a Vila Madalena. Andei pela ‘Augusto’. Como se diz? ‘Augusto’? Como eu falo isso?”, disse, referindo-se à rua Augusta, no centro da cidade. “É como um carnaval, há todo tipo diferente de pessoa, foi fascinante para mim. Meu amigo, meu motorista, perguntou se eu gostei e eu falei ‘sim, pare o carro porque eu só quero ver as pessoas passarem’”.

O Elijah da série experimentou paçoca – “comi muitas dessas” – e estranhou o excesso de doces que foi oferecido a ele e aos colegas. “Me trouxeram bolo de cenoura com chocolate, que é tão estranho para mim. As pessoas continuavam me trazendo doces. Mesmo se eu tivesse dez pessoas para comer os chocolates que me traziam, íamos levar semanas. As pessoas ficavam me dando chocolates”.

Casal “shippado” e caos

Gillies é uma das metades do casal mais “shippado” entre os fãs de “The Originals”, Elijah e Hayley, mas não é muito otimista quanto ao futuro do relacionamento – que é complicado uma vez que Hayley teve uma filha com o irmão de Elijah, Klaus.

“Eu não sei o que isso significa. Porque, por definição, o relacionamento é meio estranho. O que isso significa? Eles compram uma casa juntos? Eles começam uma família? Não sei, parece que o relacionamento está meio condenado, porque ele é mais fiel ao irmão do que a qualquer outra pessoa, a premissa da série é essa. Então eu não sei o que um belo futuro seria para Hayley e Elijah”.

A terceira temporada da série chega ao fim no Brasil às 22h do dia 6 de junho, pela MTV, e Gillies afirmou que só há uma coisa que os fãs podem esperar dos últimos episódios: caos. “Normalmente, no penúltimo episódio coisas terríveis acontecem, e o último episódio é o pós disso, as coisas meio que se acalmam para a próxima temporada. Mas isso não aconteceu aqui, só fica louco e mais louco até o último instante do último episódio. Eles podem esperar ficar chocados”, disse ele, que garantiu ainda não saber nada da próxima temporada. “Eu sei que vou fazer o Elijah, é tudo o que sei”, brincou.

Para o ator, o fascínio da cultura pop pelos vampiros, resgatado recentemente em produções como “Crepúsculo”, “True Blood” e “The Vampire Diaries”, vem não só da juventude eternas dessas criaturas – que se tornam “eternamente atraentes” – como também do olhar que elas trazem sobre a vida mortal.

“Para mim, vampiros sempre serão fascinantes, e tudo relacionado ao imortal é fascinante, porque é um grande estudo sobre a vida mortal. É um grande estudo sobre o que uma vida limitada é, porque inevitavelmente o imortal fica fascinado com a pessoa com vida limitada. É algo que escritores esquecem o tempo todo, mas acho que a mitologia dos vampiros é baseada em olhar para a humanidade por trás de uma prisão imortal, é uma prisão profunda, escura, triste e bela da qual olhar”.