"Elite política nos fez de arma contra a democracia", diz Camila Pitanga
A atriz Camila Pitanga usou seu perfil no Facebook para desabafar sobre o novo capítulo da crise política brasileira, após a divulgação de uma conversa entre o ministro do Planejamento Romero Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. A atriz de "Velho Chico" afirmou que sua primeira reação foi de "espanto e revolta" e que o povo brasileiro precisa se unir.
"Os graves fatos expostos são muito mais do que uma conversa que coloca em suspeita Ministros do Supremo e lideranças de grandes partidos do Brasil. Os áudios mostram uma costura de tramas e manipulações, onde mídia, empresariado, castas políticas e nós (o povo) tivemos um papel de encobrir esquemas que - pelo jeito - atingem todas as instituições", afirma.
Segundo Camila, "a divisão e o fomento do ódio entre o povo foi encorajada pelos nossos próprios 'líderes'". "O que fica ainda mais óbvio é que o afastamento da presidenta Dilma nada tem a ver com as pedaladas fiscais, possível crime de responsabilidade, questionado por inúmeros juristas, pelas quais ela está sendo julgada. Um(a) presidente(a) só pode sofrer impeachment quando ele(a) pratica crime, o que nesse caso, não aconteceu. O que ocorreu foi um golpe. Onde a elite política brasileira nos fez de arma contra a nossa democracia, a fim de proteger seus interesses", afirma.
A atriz ainda afirmou que é preciso punição para todos os políticos corruptos. "Eu, Camila, entendo que esse governo provisório é ilegítimo. Que os caminhos que levaram essas pessoas ao poder é ilegítimo. A ideia aqui é mostrar que a corrupção não acontece de um lado só. E isso precisa parar!", disse.
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