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Vizinha reclama de festa com funk alto e palavrões na casa de Ludmilla

Marcela Ribeiro

Do UOL, no Rio

14/06/2016 17h12Atualizada em 15/06/2016 14h59

Incomodada com o som alto de uma festa que a cantora Ludmilla deu em sua casa no último domingo (12), a professora Paula Mariano, vizinha da cantora no bairro da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, publicou um vídeo desabafando em seu Facebook sobre o volume da música e o excesso de palavrões nas letras.

"Eu não sou obrigada a escutar isso dentro da minha casa! Quer falar de respeito, Ludmilla? Comece respeitando seus vizinhos! Temos bebezinho na vizinhança! Meu filho de 7 anos não tem que escutar dentro da nossa casa o monte de palavrões das letras das músicas que você escuta!", escreveu ela na legenda do vídeo.

A assessoria de Ludmilla disse através de um comunicado, enviado nesta terça-feira, que a artista passou rapidamente na festa realizada pela sua irmã, pois tinha outro compromisso na sequência e afirmou que ela não mora mais na casa.

"A festa acabou por volta das 20h e não houve reclamações diretas dos vizinhos sobre o barulho. Se a vizinha da família tivesse manifestado seu incômodo no momento, entrado em contato ou ido até à residência, teria sido muito bem atendida e o som seria diminuído".

A cantora fez um desabafo em seu Twitter na tarde desta terça-feira. "Eles falam sobre você porque se falasse sobre eles ninguém escutaria", escreveu.

Ao UOL, a vizinha disse que as festas costumam respeitar a lei do silêncio, mas que o volume do som ultrapassa o limite de decibéis permitido.

"O problema é a questão do volume e de uns tempos para cá o nível das músicas está ficando complicado. É impossível conversar, ler ou estudar dentro de casa. Tenho uma vizinha que tem um bebê recém-nascido e outra que tem uma filha de três aninhos, que estava com febre no dia da festa. É uma questão de bom senso", disse.

Paula contou que as festas eram frequentes assim que Ludmilla se mudou para o local, há cerca de um ano e meio. Ultimamente elas acontecem a cada 10 dias, mas sempre com um volume muito alto.

"Quando a polícia é chamada, eles abaixam o volume na hora e depois que ela vai embora, eles aumentam novamente", explicou.

A vizinha disse que não reclamou diretamente na casa de Ludmilla porque em outra ocasião ela não se mostrou receptiva para conversar sobre o assunto.

"Da vez passada, a mãe dela me procurou e até nos entendemos. Quando teve a primeira repercussão na internet das festas que invadiam a madrugada, ela logo depois se posicionou na imprensa e se colocou dizendo que os vizinhos eram invejosos e que os incomodados que se mudassem. A partir deste momento, criou-se uma barreira na vizinhança. Eu não fui e acredito que nenhum outro vizinho tenha tocado lá pra falar nada".


— Ludmilla (@Ludmilla) 14 de junho de 2016