Para Márcio Garcia, "Tamanho Família" mostra famoso "gente como a gente"

Se depender da vontade do apresentador Márcio Garcia, toda celebridade que passar no palco do "Tamanho Família" vai mostrar que famoso é "gente como a gente". Bruna Marquezine e Juliana Paes estreiam neste domingo (10), depois do "Esporte Espetacular", a lista de figuras conhecidas que vão brincar no programa de variedades, que se propõe a bater um papo descontraído sobre temas do cotidiano e promover uma competição saudável com provas divertidas.

"A família do famoso é igual a qualquer uma. Tem momentos felizes, menos felizes, brinca, se emociona", afirma Márcio, que recebe ainda Susana Vieira, Fabiana Karla e Tom Cavalcante, entre outros, nos 11 episódios previstos para a primeira temporada.

Cada celebridade tem direito a levar três membros da família: na estreia, Bruna elegeu a irmã Luana e os primos Fábio e Gabriel, enquanto Juliana foi acompanhada da mãe Regina, e das irmãs Rosana e Mariana. Atração fixa do programa, a Família Lima, anima as brincadeiras, que são pensadas a partir da personalidade dos convidados.

"É muito divertido participar dessas gravações e ver que, quando começa o programa, ainda é uma celebridade com familiares. Muito rapidamente vira duas famílias brincando, discutindo. Se a galera se divertir assistindo tanto quanto a gente se diverte fazendo vai ser um hit", afirma Lucas Lima, que cai na gargalhada ao responder se a mulher, Sandy, pode vir a participar do jogo.

Além de pesquisadores que entrevistam os visitantes, "Tamanho Família" conta ainda com a consulta de um terapeuta familiar, que orienta a condução do programa. Mas o objetivo não é transformar em algo educativo, segundo Márcio.

"Ele faz poucas intervenções, é mais para para que a gente não incorra no erro de fazer uma brincadeira que não seja construtiva", afirma o apresentador, casado com a nutricionista Andréa Santa Rosa e pai de Pedro, 13, Nina, 11, Felipe, 7, e João, 2. "Brinco dizendo que eu não sou um produtor, sou um reprodutor", diz.

A experiência de conviver com uma família grande e a maturidade, aos 46 anos, tornam mais fácil a apresentação do projeto.

"Tenho vários temperamentos diferentes dentro de casa. A impressão é de que você não está dando tempo devido a todos, tem sempre alguém se sentindo na dívida. Também falo das minhas fraquezas, falo da minha mãe, como fui criado. Com certeza isso agrega informação, e as pessoas se sentem mais confortáveis. Pedro e Nina querem participar, minha mãe quer ir ao programa, só quero ver quem vai apresentar (risos)", afirma.

Imaginado inicialmente como um game show, o perfil do projeto foi se ampliando e agora reserva um espaço também para famílias anônimas fazerem algum tipo de apresentação artística. "Chamo quem está em casa e faz mágica, canta ou dança para mandar um vídeo para o nosso site. Recebemos um menino da idade do meu filho que faz embaixadinhas, malabares, um negócio superdifícil. Imagina quanto tempo de treinamento! Vamos abrir espaço para quem quiser contratar essa família", afirma.