Mãe de Caco Barcellos queria que filho trocasse jornalismo por novelas
Mãe do jornalista Caco Barcellos, dona Antoninha revelou o desejo de ver o filho trocar o perigo das reportagens pela segurança das novelas. O detalhe inusitado foi revelado por ela durante entrevista ao "Estrelas", de Angélica, neste sábado (30).
"Queria que ele virasse ator, muito menos perigoso", disse ela, com um sorriso estampado. Como resposta, Barcellos respondeu. "Eu lembro que recebi propostas para ganhar bem mais e deixar a reportagem, mas para mim isso significa ser menos feliz. Eu sei que felicidade e simplicidade combinam e não tem a ver com dinheiro e isso quem me ensinou foram ela e meu pai", afirmou.
Dona Antoninha foi homenageada pelo programa e pelo filho. "Ela é muito batalhadora e é quem me inspirou a ser o que eu sou hoje", contou Caco Barcellos emocionado.
Um dos mais prestigiados repórteres da Globo, Barcellos está na emissora desde 1986. Foi correspondente e também repórter de rua, em São Paulo. Há dez anos ele comanda o "Profissão Repórter", programa que reúne profissionais recém-chegados ao mercado de trabalho.
Momento difícil
Em 2015, Caco Barcellos relembrou o dia em que "foi obrigado" a tentar salvar a vida de uma criança durante a cobertura jornalística em Angola.
Na ocasião, O jornalista estava no País para cobrir a Guerra Civil, que já se arrastava há mais de 40 anos. Sem infraestrutura e condições mínimas de atendimento à população, Caco conta que precisou a auxiliar o único pediatra que existia no local.
"Sofri enormemente porque vi e tive oportunidade. Na verdade, não oportunidade, fui obrigado a ajudar o médico pediatra, que era o único em uma área de mais de 800 km, a ajudar a salvar a vida daquelas crianças. Não havia eletricidade no hospital. Tive que ajudar a bombar o oxigênio nas cirurgias", relatou o repórter, com voz trêmula, em vídeo publicado na página do "Jornal Nacional" no Facebook.
"E teve uma situação que me fez sofrer muito, que foi ajudar o pediatra a salvar a vida de uma criança de três anos. A minha filha tinha três anos. Passamos a madrugada e não conseguimos salvá-la. Um ano depois ainda sofria, chorava", completou.a cobertura jornalística em Angola. O jornalista estava no País para cobrir a Guerra Civil, que já se arrastava há mais de 40 anos. Sem infraestrutura e condições mínimas de atendimento à população, Caco conta que precisou a auxiliar o único pediatra que existia no local.
"Sofri enormemente porque vi e tive oportunidade. Na verdade, não oportunidade, fui obrigado a ajudar o médico pediatra, que era o único em uma área de mais de 800 km, a ajudar a salvar a vida daquelas crianças. Não havia eletricidade no hospital. Tive que ajudar a bombar o oxigênio nas cirurgias", relatou o repórter, com voz trêmula, em vídeo publicado na página do "Jornal Nacional" no Facebook.
"E teve uma situação que me fez sofrer muito, que foi ajudar o pediatra a salvar a vida de uma criança de três anos. A minha filha tinha três anos. Passamos a madrugada e não conseguimos salvá-la. Um ano depois ainda sofria, chorava", completou.
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