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"O desejo de querer ser mãe me salvou da anorexia", diz Isabella Fiorentino

Isabella Fiorentino diz que maternidade a salvou da anorexia - Reprodução/Instagram/isabellafiorentino
Isabella Fiorentino diz que maternidade a salvou da anorexia Imagem: Reprodução/Instagram/isabellafiorentino

Do UOL, em São Paulo

21/08/2016 17h57

Isabella Fiorentino revelou na tarde deste domingo (21) que o desejo de ser mãe a salvou da anorexia, um distúrbio alimentar. A ex-modelo e apresentadora do SBT divulgou uma foto na qual aparece com apenas 50 kg -- hoje ela pesa 60.

"Essa sou eu, uns 15 anos atrás, quando pesava 50 kg. Era evidente que tinha algo errado comigo, já que me achava acima do peso e sempre queria emagrecer cada vez mais! A chamada anorexia é uma doença sorrateira e devemos combatê-la", defendeu, em seu perfil no Instagram.

Simultaneamente à divulgação, Fiorentino comentou o assunto no programa da "Eliana", no SBT. "Eu acho que hoje em dia, a gente está com uma doença que é a 'infelicidade com o próprio corpo'. Eu não conheço uma amiga, por mais maravilhosa que seja, que tenha uma coisa que a incomode em seu corpo", afirmou.

"Então, quando você [Eliana] falou que eu sou mãe de trigêmeos e sou uma baita mulher, acho que foi nesse momento que fui salva da anorexia. O desejo de ser mãe, de engravidar, de construir uma família... foi quando o meu psiquiatra me falou que se eu quisesse ser mãe teria que comer, porque 'desse jeito você não consegue engravidar'", completou.

Além de Isabella Fiorentino, Daiana Garbin também esteve no programa, mas para comentar o Transtorno Dismórfico Corporal (ou de distorção de imagem), uma doença psiquiátrica que se caracteriza principalmente por uma preocupação excessiva  com uma ou mais partes do corpo, conforme explicou UOL Estilo, em reportagem publicada em junho, passado.

O TDC ou "Doença da Beleza" -- como também é conhecido -- pode estar relacionado a um "defeito" real ou imaginário. Cerca de 4 milhões de brasileiros sofrem do mesmo problema; 90% deles têm depressão.

Um caso bastante usado como exemplo pelos psiquiatras é o de Michael Jackson. Em novembro de 2010, pouco mais de um ano após a morte do cantor, Katherine Jackson disse, em entrevista à apresentadora americana Oprah Winfrey, que o filho era "muito inseguro em relação à aparência desde a adolescência e viciado em cirurgias plásticas".