Ex-ator mirim, Fabrício Bittar dirige 1º filme e é lembrado por novelas

Há 23 anos, o garoto Fabrício Bittar emocionou o Brasil ao morrer na novela "Mulheres de Areia", reprisada atualmente pelo canal pago Viva. O ator mirim cresceu, saiu da frente das câmeras e hoje, aos 36 anos, dirige seu primeiro longa-metragem, a comédia "Como se Tornar o Pior Aluno da Escola", baseado no livro de Danilo Gentili.
Ao UOL, o cineasta explica por que decidiu largar a carreira de ator: "Fiz [trabalhos como ator] dos 6 até os 12 anos. Depois comecei a trabalhar com teatro. O trabalho do ator é incrível, mas tem uma limitação. Ele só começa depois que alguém criou alguma coisa. Sempre quis criar antes. E o ator tem uma série de coisas, precisa ter uma vaidade, recebe muitas ordens".
"A novela está reprisando, então recebo muita mensagem no Facebook. 'É você mesmo?', "hoje você apanhou'. Eu nem assisto, mas fico às vezes conhecendo pelo que as pessoas mandam", diverte-se.
Fabrício também participou das novelas "Salomé" e "Vamp", ambas de 1991, antes de "Mulheres de Areia". O trabalho mais marcante para ele, entretanto, não foi com Gloria Pires e Raul Cortez na trama de Ivani Ribeiro, e sim a sua estreia na Globo na minissérie "Desejo" (1990), de Gloria Perez, em que interpretou Afonsinho.
De presença constante em comerciais nos anos 1980 (mais de 200, segundo ele) a ator mirim de sucesso, Fabrício Bittar deixou a TV e foi para o teatro, onde dirigiu a primeira peça aos 15 anos. "Minha cabeça queria muito criar, e como ator é mais difícil. Eu tinha que esperar a criação do outro para ele me chamar. Comecei a dirigir", relembra.
Após um período dirigindo programas na MTV, Fabrício empenhou-se em seu primeiro filme e gostou do livro de Danilo Gentili. Durante a produção para transformá-lo em longa-metragem, trabalhou com o humorista na série "Politicamente Correto" (2014), exibida pelo canal pago FX.
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