Foi golpe sim: Agora do Neymar
Foi o grande assunto da semana, pelo menos até o surgimento de uma certa apresentação em PowerPoint: o lançamento da carreira musical de Neymar.
Todo mundo caiu na lorota porque fazia sentido. O craque do Barcelona e da Seleção fez fama e fortuna dentro das 4 linhas, mas também garantiu o leitinho das crianças de inúmeros artistas brasileiros. Foi graças ao seu prestígio que pagodeiros, funkeiros e sertanejos viralizaram na internet e fizeram turnês mundo afora.
O que aconteceria se Neymar deixasse o posto de entusiasta para se tornar também um cantor? O jeito naturalmente presepeiro do jogador fez com que a hipótese parecesse factível o suficiente. O público levou um chapéu em uma luminosa jogada de marketing. Para quem torce pelo espetáculo, isso é quase sempre bom de se ver.
É importante frisar que não estamos falando simplesmente de um ótimo jogador que faz coisas esquisitas com o próprio cabelo. É um personagem muito bem construído ao longo do tempo. Conseguiu transformar inúmeras palavras e expressões em bordões que criaram uma identidade inconfundível.
Tanto que os tweets antigos de Neymar são uma instituição da internet brasileira. Até canecas são produzidas em homenagem a essas pensatas recorrentemente regurgitadas por fãs do jogador.
Você junta “parça”, “tóis”, “ousadia e alegria” ou “TOP” em qualquer coisa e vai soar genuíno – por mais que ele não seja visto usando essas palavras fora de contextos publicitários há uns bons anos. E se colocar a sumidade conhecida como Gil Cebola no fundo da cena, dando risada, melhor ainda.
É uma pena que sua carreira musical tenha sido fugaz como um reclame do plimplim – todo mundo estava curioso para ver onde isso ia dar.
Mas analisando o que Neymar já fez por canções como “eu quero tchu / eu quero tchá”, fico aqui pensando nos benefícios que sua influência pode trazer para um chocolate que é realmente muito gostoso.
Chico Barney é entusiasta e divulgador da cultura muito popular. Escreve sobre os intrigantes fenômenos da TV e da internet desde 2002
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