"O público da TV aberta pode estranhar um pouco", diz diretor de "Supermax"
"Supermax" é um formato um tanto ousado para boa parte do público da Globo, que não está acostumado a ver produções de terror na emissora. Por conta disso, o diretor José Alvarenga Jr., que é também um dos criadores da série, confessou ao UOL que está ansioso para ver a resposta dos telespectadores ao projeto.
"Estou preocupado com a audiência, a gente sempre fica. O público da TV aberta pode estranhar um pouco o gênero no início, mas foi a porta que a Globo nos deu. Tem que apostar, se você não apostar vai estar sempre vivendo a mesma coisa", disse.
A série estreia nesta terça-feira (20) na Globo com uma mistura de gêneros, que inclui terror, suspense, ação e drama. Na trama, 12 participantes do reality show "Supermax", que já enfrentaram problemas com a Justiça, são confinados em um presídio desativado, que fica no meio da floresta amazônica e disputam um prêmio de R$ 2 milhões.
De lá, terão que lutar para sobreviver após notarem que a produção do programa, inicialmente apresentado por Pedro Bial, deixa de interferir no reality e seres sobrenaturais dominam o local e causam pânico entre todos.
"Quero apostar mais neste gênero, ele é muito interessante. O medo também mexe com a sua função. Para mim interessa dar uma sacudida no público, tirar o público do lugar que ele está. O humor também tira, mas é para relaxar", explica Alvarenga.
A cada episódio, o público irá conhecer o crime em que cada um dos participantes foi condenado. Já no primeiro dia, o caso da ex-garota de programa Diana (Fabiana Gugli) é revelado e é bem parecido com uma história real, de grande repercussão no Brasil.
A série aposta em efeitos visuais e computação gráfica para a animação de bichos e personagens fictícios.
"Foram cinco meses de gravação, de julho a dezembro do ano passado. Temos muitos efeitos especiais, alguns que a gente nunca fez no Brasil", conta o diretor.
No elenco estão Mariana Ximenes, que interpreta a enfermeira Bruna, uma jovem bonita e vaidosa que adora passear em cemitério, e Cleo Pires, que faz a psicóloga Sabrina, filha de um empresário, que tenta superar a claustrofobia no programa. Alguns nomes poucos conhecidos do público também estão na série, para dar mais veracidade ao reality show fictício.
"Foi pesado gravar algumas cenas. Mas eu tenho um processo que eu não gosto de levar o personagem para casa. Tiro a roupa no camarim, chego em casa, tomo um banho e tiro essa energia. Tenho que voltar a ser a Mariana", conta a atriz.
"Supermax" tem onze câmeras espalhadas pelo presídio, sendo que algumas delas foram usadas no "Big Brother Brasil". Alguns profissionais que trabalharam na captação de imagens do "BBB" operaram os equipamentos para passar veracidade ao reality show fictício da série.
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