De visual rústico para novela, Gianecchini pinta a barba uma vez por semana
Gisele Alquas
Do UOL, em São Paulo
06/10/2016 07h00
Depois de aderir a cabelos lisos, fios grisalhos, cabeça raspada e até cachos, Reynaldo Gianecchini agora está loiro para dar vida ao velejador Pedro, de "A Lei do Amor", que estreou nesta semana, na Globo. O ator deixou os cabelos e a barba crescerem para compor esse visual rústico e despojado.
Foram seis meses testando várias tintas para chegar à cor ideal, e agora a questão é manter o tom dos fios, que inclui até sobrancelhas. "Pinto a barba toda a semana, e o cabelo uma vez por mês", conta o ator em entrevista ao UOL.
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"Muitas pessoas gostaram, outras acharam estranho. Deve ser porque estavam acostumadas a me ver de cara limpinha, arrumadinho, mas eu adoro mudar. Acho que esse é o visual que mais gostei de todos os personagens que já fiz", diz ele.
Na novela, Pedro (na primeira fase interpretado por Chay Suede) e Helô (Isabelle Drummond/Claudia Abreu) se apaixonam, mas serão separados por uma armadilha de Magnólia (Vera Holtz), a madrasta de Pedro. Helô vai flagrar Pedro com Suzana (Gabriela Duarte) na cama e desaparecerá. Desiludido, o velejador vai embora e volta 20 anos depois.
"Ele é um cara que está em sintonia com o momento que estou na minha vida. É um mocinho ativo, que veio para brigar, não é um mocinho sofredor. Fiz aulas de vela e está sendo incrível", afirma o ator, que elogia a parceria com Chay. "Foi muito legal trabalhar com ele. Discutíamos tudo e criamos um personagem nosso".
Quando Pedro voltar, no capítulo previsto para sábado (8), Helô estará casada com o banqueiro Tião Bezerra (José Mayer), que vai fazer de tudo para afastar o casal, que se reaproximará. Giane diz que nunca viveu uma história parecida com o de seu personagem: "Não tenho um amor do passado. Minhas relações que terminaram sempre viram amizade".
No ar como Edu em "Laços de Família" (2001), atualmente reprisada no canal Viva, o ator lembra que na época sofreu muitas críticas por ser inexperiente, mas se dedicou ao trabalho: "Eu assisto o Edu e consigo gostar de muita coisa dele. Naquela época eu oferecia algo puro e sincero, como era o personagem. Nunca me abalei com as críticas, sempre tive muita vontade de aprender", afirma.