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Kiko Pissolato cai de bicicleta e é operado: "Poderia ter morrido"

O ator Kiko Pissolato, de "Amor à Vida" (2013), está internado no hospital Santa Isabel - Montagem/UOL
O ator Kiko Pissolato, de "Amor à Vida" (2013), está internado no hospital Santa Isabel Imagem: Montagem/UOL

Paulo Pacheco

Do UOL, em São Paulo

20/10/2016 17h21

O ator Kiko Pissolato, que participou das novelas "Amor à Vida", na Globo, e "Os Dez Mandamentos", na Record, está internado no hospital Santa Isabel, em São Paulo. Ele sofreu um grave acidente de bicicleta e passou por um procedimento cirúrgico na tarde desta quinta-feira (20).

No Instagram, o ator publicou uma foto da perna direita imobilizada e disse que tomou um susto pela gravidade do acidente. "Poderia ter morrido", escreveu. Ele quebrou a tíbia e a fíbula da perna direita. Nesta quinta, a equipe médica colocou um fixador externo antes de reconstituir os ossos.

Ao UOL, Kiko Pissolato contou detalhes da queda, na Vila Mariana, zona sul da cidade. Segundo o ator, o capacete salvou sua vida.

"Ando de bicicleta todo dia, uso como meio de transporte em São Paulo. As ciclofaixas deram um impulso, a gente se sente mais seguro, mas eu estava fora dela, voltando para casa. O freio não estava legal, pensei em trocá-lo amanhã. Numa descida, não segurou, o sinal abriu, e bati em um carro. Voei, bati no outro e saí arrastando a cara até parar na guia. Foi muito feio, e não perdi a consciência, vi tudo acontecendo. É um pânico. Se não tivesse de capacete, não estaria falando com você", relembrou.

Em seguida, pedestres chamaram o resgate do Corpo de Bombeiros para socorrer o ator. "Os bombeiros vieram com o caminhão, me imobilizaram, fecharam a via e depois veio o SAMU e me trouxe para cá. Foi um pessoal bacana, nunca esperamos que nessa hora as pessoas mostrem que podemos ter fé na humanidade", disse, agradecido.

Kiko prevê ficar mais duas semanas internado e dois meses andando com muletas e cadeira de rodas. Em 2014, ele quebrou o pé esquerdo ao cair de uma árvore durante uma gravação do "Caldeirão do Huck" e ficou três meses sem poder caminhar.

"Na outra vez, tinha quebrado o tálus, osso muito complicado de se regenerar. Desta vez, dos males o menor, porque foram a tíbia e a fíbula. Agora, paciência, esperar cicatrizar, fora todos os ralados, pancadas, mas de mais grave foi isso", contou, aliviado.