Após vencer 4º câncer, jornalista Susana Naspolini retorna à TV na segunda
Após um período distante da televisão, a jornalista Susana Naspolini anunciou que irá retornar na próxima segunda-feira (7) ao "RJTV - 1ª Edição", telejornal local da Globo no Rio de Janeiro.
Naspolini ficou cerca de seis meses fora do ar para tratar de um câncer de mama, o quarto tumor enfrentado pela profissional ao longa da vida.
"Primeiro de tudo, queria agradecer muito, muito demais, o apoio que vocês me deram durante o período em que eu estive afastada. A torcida, as orações deram certo, estou bem, estou feliz, pronta o nosso 'RJ Móvel' [quadro no qual Susana apresenta no 'RJTV'], que volta com tudo na segunda-feira. Vamos cobrar, estamos de olho e, principalmente, estamos juntos", disse ela, alegre, comemorando o retorno ao ar.
A primeira aparição de Naspolini será numa reportagem em Seropédica, cidade localizada na Baixada Fluminense. Colegas de emissora comemoraram a notícia desejando sorte no retorno ao trabalho.
Com um estilo popular de apresentar o quadro "RJ Móvel", no "RJTV", Naspolini conquistou um público pela forma descontraída e criativa de gravar suas matérias. Para comemorar uma obra concluída, a repórter costuma ganhar bolo e café da manhã dos moradores das comunidades que visita.
A jornalista de 43 anos, que ficou viúva, em 2014, do apresentador e narrador esportivo Maurício Torres, já enfrentou um linfoma, aos 18 anos, dois cânceres da mama e um na tireoide, em 2010.
Em entrevista ao programa "Encontro", Naspolini contou que desabou, que chorou bastante, mas que recebeu o apoio da família quando soube do diagnóstico do último tumor.
"A gente não pode alimentar o 'monstro', sabe?! É um diagnóstico pesado, longo, não é fácil. Agora é uma doença e ponto final. A minha vida não é o câncer, é um ponto da minha vida, então, vamos encará-lo, vamos tratá-lo. Eu tenho a minha filha linda, a minha família linda, o meu trabalho, a minha vida é muito mais do que isso [o câncer]", avaliou.
Segundo a jornalista, combater a doença é uma corrida contra o tempo, mas que é possível, sim, e que os políticos precisam ter consciência dessa urgência.
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