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Renata Dominguez diz que sofreu síndrome e precisou de ajuda psiquiátrica

Renata Dominguez fala sobre síndrome do pânico - Reprodução/TV Globo
Renata Dominguez fala sobre síndrome do pânico Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

08/12/2016 11h58

Renata Dominguez, intérprete de Sirlene em "Sol Nascente", novela das seis da Globo, contou na manhã desta quinta-feira (8) que sofreu com síndrome do pânico e que precisou até mesmo de ajuda psiquiátrica para enfrentar a doença. A atriz relatou as dificuldades que encarou no trabalho, a sensação de morte que sentia no dia a dia e explicou como se livrou do problema.

"[A doença] começou do nada, não teve nada pós-traumático. Comentei com as minhas amigas, e quanto mais você escuta que 'é coisa da sua cabeça' pior fica, a taquicardia piora e você acredita que está perdendo a sua lucidez, que você está mesmo enlouquecendo", afirmou Renata, sob os olhares atentos de Fátima Bernardes, durante o "Encontro".

"Eu fiz um trabalho inteiro com o transtorno, precisei de ajuda psiquiátrica e precisei fazer terapia, mas[desta vez]  não contei para ninguém. Eu só comentei o assunto com alguém depois que eu superei e isso me ajudou bastante. No trabalho, quando a taquicardia, a angústia e a sensação de morte [pioravam], eu pedia para ir ao toilet fazer o exercício de respiração (...) Eu não podia 'dar bandeira' no estúdio de gravação", contou.

A atriz brincou com a situação dizendo que, na mesma época, ela interpretava uma personagem psicopata numa novela. "Na verdade, a psicopata era eu e não ela", afirmou.

Durante o programa, Renata Dominguez contou ainda um pouco do início de suas carreira artística, aos 12 anos de idade, como apresentadora em um programa de televisão no Equador.

"Comecei a minha carreira aos 12 anos, comecei novinha, muito cedo, né? Tive que aprender a lidar com estresse, com críticas, estabelecer prioridades, com cobranças, desde a minha adolescência. Obviamente tive a minha adolescência prejudicada", avaliou. "Eu era baixinha, queria ser paquita, como muitas [meninas] da minha geração, mas aconteceu, foi uma coisa totalmente inesperada", completou ela, que ficou até os 19 anos como apresentadora.

No Brasil, o seu primeiro contato com a dramaturgia foi como a romântica Sol, em "Malhação", nos anos 2000. Ela se transferiu para a TV Record e, pouco tempo depois, retornou para as novelas da Globo.