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"Não podemos ser tolerantes com o preconceito", diz Gagliasso sobre filha

Bruno Gagliasso acompanha a operação da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática do Rio de Janeiro para prender os acusados de ataques contra a filha - Marcela Ribeiro/UOL
Bruno Gagliasso acompanha a operação da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática do Rio de Janeiro para prender os acusados de ataques contra a filha Imagem: Marcela Ribeiro/UOL

Do UOL, no Rio

21/12/2016 12h25

Bruno Gagliasso usou as redes sociais para agradecer à polícia por ter identificado parte dos autores das ofensas à filha do ator e Giovanna Ewbank, Titi, de três anos.  "Temos consciência de que ela é apenas mais uma das milhares de pessoas vítimas de preconceito todos os dias nesse país, um país que também é vítima recorrentemente de falta de investimento em educação e de ações afirmativas contra o preconceito racial", escreveu Bruno.

Nesta terça-feira (20), uma adolescente de 14 anos confessou ser um dos autores das ofensas à filha do casal durante uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro em Guarulhos e Itaquaquecetuba (Grande São Paulo) . A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. 

Durante a operação, que teve o apoio do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), do Centro Integrado de Inteligência e Controle do Estado de São Paulo e do Grupo Armado de Repressão a Roubos (GARRA) da Polícia Civil de São Paulo, foram apreendidos celulares e sete pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar esclarecimentos.

A operação continua tentando identificar outros envolvidos no crime.

Leia na íntegra o depoimento do ator:

"Agradecemos a polícia por ter elucidado todo o caso da agressão a nossa filha. Temos consciência de que ela é apenas mais uma das milhares de pessoas vítimas de preconceito todos os dias nesse país, um país que também é vítima recorrentemente de falta de investimento em educação e de ações afirmativas contra o preconceito racial. Não podemos ser tolerantes com o preconceito. Preconceito é crime! Converse com seus pais, com seus filhos e na sala de aula, e, se for vítima de agressão, denuncie, não deixe passar. Temos que colocar luz sobre esse problema.
Bruno e Gionanna"
 

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