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Associação de emissoras de TV repudia agressão a repórter da Globo

Do UOL, em São Paulo

17/01/2017 16h14

A Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) repudiou a agressão à repórter Larissa Carvalho na noite da última segunda-feira (16), enquanto falava ao vivo na GloboNews sobre uma rebelião em um presídio em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

"A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) considera intolerável que, mais uma vez, uma repórter de televisão tenha sido agredida durante cobertura jornalística", afirmou a entidade, em nota. "Atos de intolerância como este demonstram a total falta de conhecimento do verdadeiro papel da imprensa, cujo único objetivo é o de informar a população sobre assuntos relevantes que impactam o seu dia a dia. O acesso à informação é um direito garantido e não pode ser violado", finaliza.

A Globo informa que Larissa não se feriu gravemente logo após o episódio e já estava trabalhando normalmente.

Uma mulher invadiu o link da GloboNews em frente ao presídio e derrubou a repórter Larissa Carvalho. Em seguida, foi detida por um policial. A reportagem foi interrompida e a imagem voltou para o estúdio, onde estava o apresentador Bernardo Menezes.

Alguns minutos depois Larissa retornou, protegida por policiais, para informar que estava bem: "Tá tudo bem. Foi um susto, mas tá tudo bem, sim". A agressão, segundo o seu relato, ocorreu depois que alguns parentes de presos não concordaram com uma informação que ela havia dado — de que, conforme a PM, não há feridos dentro do presídio.

Nesta terça, no telejornal "Hora 1", da Globo, a apresentadora Izabella Camargo mostrou as cenas do ataque à jornalista e informou: "Ela sofreu apenas escoriações no braço e registrou Boletim de Ocorrência. A mulher foi presa".