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Bruna Lombardi entrevistou Trump nos anos 90: "Me convidou para trabalhar"

Gisele Alquas

Do UOL, em São Paulo

28/01/2017 10h00

Em meados dos anos de 1990, Bruna Lombardi questionou o então empresário Donald Trump se ele gostaria de um dia ser candidato a presidente dos Estados Unidos. Na época, o bilionário garantiu que não tinha planos de entrar para a política.

“Muitos já me convidaram, mas recusei. Penso no conceito deste trabalho e é algo que até agora não me atraiu”, afirmou o agora recém-eleito presidente americano à Lombardi durante entrevista ao programa “Gente de Expressão”, que ela apresentava na extinta TV Manchete.

Lombardi lembra que Trump foi educado com ela, “mas manteve um comportamento arrogante do tipo ‘Eu mando, eu sou o melhor’”. E, após a entrevista, realizada em Nova York, a convidou para trabalhar com ele. “Neguei. Ele fez um auê danado”, conta a atriz e apresentadora em entrevista ao UOL.

Bruna Lombardi afirma que seguiu sua intuição de momento ao questionar Donald Trump sobre ser candidato a presidente. “Foi uma pergunta para um homem que nitidamente queria o poder a todo momento. Na época ele nem estava na TV, era um empresário bilionário”, diz a apresentadora, que complementa que foram os fãs que a lembraram de seu “presságio”.

“Quando ele foi eleito, meus seguidores ficaram doidos e me mandaram várias mensagens falando que eu havia perguntado isso, me chamando de vidente. Dei risada”, conta.

Em outro trecho da entrevista, Trump pergunta a Lombardi se ela era casada, o que a apresentadora imediatamente respondeu que “sim, muito bem casada e feliz no meu casamento”. Apesar do questionamento pessoal, Bruna Lombardi diz que o empresário não lhe faltou com respeito: “Nem dei espaço para qualquer outro assunto a não ser profissional. Mas eu tirava de letra esse tipo de acontecimento, já entrevistei tanta gente. Imagina me importar com essas coisas".

A atriz e apresentadora lamenta o empresário ter sido eleito presidente dos Estados Unidos e o classifica como uma pessoa incapaz de governar um país “por não pensar em causas sociais”. “Eu acho ele muito perigoso. Ele não sabe o que realmente que temos que viver, está com foco em lugares horríveis. E não tem a menor preocupação com o meio ambiente”, afirma.