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Faustão diz que Russo trabalhou na Globo com "competência e dignidade"

Do UOL, em São Paulo

29/01/2017 20h43

Faustão citou o nome do ex-assistente de palco Antônio Pedro de Souza e Silva, mais conhecido como Russo, morto na manhã de sábado (28), aos 85 anos, por complicações decorrentes de infecção pulmonar. O apresentador afirmou que Russo trabalhou durante 46 anos na Globo com "competência e dignidade".

"Eu preciso registrar a morte, infelizmente, do operador de microfone Antônio Pedro, o Russo. Ele trabalhou 46 anos na Globo com competência e dignidade. Catarinense, criado no Rio de Janeiro, e que trabalhou nos programas da Xuxa, do Chacrinha, e que morreu aos 85 anos, deixando o trabalho com muita dignidade", disse Fausto, em rápida homenagem feita pelo "Domingão", neste domingo.

Luciano Huck e Xuxa Meneghel, outros dois apresentadores com quem Russo trabalhou nos anos 90 e 2000, também lamentaram a morte do ex-assistente de palco da Globo, ontem, em seus respectivos perfis nas redes sociais.

"Dedico o 'Caldeirão' de hoje [sábado] a ele. Foram muitos anos correndo pelo nosso estúdio. Muitas risadas. Russo é parte da história dos programas de auditório. Parte da história da TV no Brasil. Deixa muitas histórias e muitas lembranças. Vá em paz meu amigo querido", escreveu Huck, em seu perfil no Instagram.

Já Xuxa publicou a seguinte mensagem. "Russo, continue correndo de um lado pro outro e alegrando a todos, só que agora em um lugar especial.... Você fez parte da minha história. Vai com Deus", disse ela.

O assistente de palco mais famoso da Globo começou no "Cassino do Chacrinha", em 1965, e passou também pelo "TV Xuxa", "Domingão do Faustão", "Caldeirão do Huck", entre outros. Ele animava a plateia e conquistou o público usando fantasias.

Em 2014, depois de 46 anos na emissora, ele foi afastado. Em entrevista ao UOL, após sua saída, ele chorou e disse que "o coração ficava triste" ao ser barrado na portaria do Projac, complexo de estúdios da Globo, no Rio.

"Não posso mais ir ao Projac. Agora só com autorização. Não posso mais entrar lá, meu crachá foi cancelado. Passo mal quando chego na portaria e tento passar meu crachá na roleta e não consigo entrar porque me proibiram. Vou para um canto e desabafo comigo mesmo. E me perguntam: 'Russo, por que você está chorando aí?'. E digo que é porque não posso mais ver meus colegas e os estúdios. Meu coração fica triste. Gosto muito de trabalhar. Não gosto de ficar parado", disse.