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Bial cita adolescência difícil, fase hippie e 1ª vez com mulher mais velha

Pedro Bial relatou detalhes de sua adolescência, entre 14 e 17 anos, e falou ainda sobre a perda da virgindade  - Reprodução/TV Globo
Pedro Bial relatou detalhes de sua adolescência, entre 14 e 17 anos, e falou ainda sobre a perda da virgindade Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

04/02/2017 23h44

Pedro Bial contou detalhes de sua adolescência, entre 14 e 17 anos, em depoimento gravado para o "Altas Horas", da Globo, exibido na noite deste sábado (4).

No vídeo, o jornalista e ex-apresentador de "Big Brother Brasil" relata a adolescência difícil com a morte do pai, a fase hippie vivida nos Estados Unidos e a perda da virgindade com uma mulher mais velha, um grande amor, segundo ele.

Veja o depoimento de Pedro Bial na íntegra abaixo.

Adolescência difícil

Falar sobre a minha adolescência é tão difícil quanto falar sobre obras completas, porque ainda não acabou. Acho que a minha adolescência foi inaugurada de forma meio trágica. Eu perdi o meu pai aos 14 anos. Eu era muito criança. O dia em que o meu pai morreu eu estava brincando de "soldadinho de chumbo". E aí fui obrigado a amadurecer --ou "adolescer"-- muito rápido com essa grande perda.

Eu adquiri uma certa invisibilidade [em casa] porque a minha mãe estava muito ocupada em sobreviver e em tocar a vida da família para frente. E essa invisibilidade foi boa para mim, por um lado, porque eu me esbaldei.

Vida em Ipanema

Na década de 70, em Ipanema, época da ditadura militar, no entanto, de grandes mudanças de comportamento, de revolução de costumes. Pra mim, era tudo festa, muita praia de Ipanema, era música, era amor livre, muita farra. E era andar, literalmente, andar na rua e passar na esquina e ver Vinicius e Tom [sentados] numa mesa.

Foto de Pedro Bial na adolescência, nos Estados Unidos - Reprodução/TV Globo - Reprodução/TV Globo
Foto de Pedro Bial na adolescência, nos Estados Unidos
Imagem: Reprodução/TV Globo
 Fase hippie nos Estados Unidos

Com 15 anos, já fui ser estudante de intercâmbio cultural nos Estados Unidos e aí, mais uma vez, se descortinou todo um universo, o mundo aumentou pra mim. Nos Estados Unidos, com aquela chuva de democracia, eu fiquei besta ao perceber que se podia falar daquele jeito na televisão com o presidente.

No país, eu vivi um pouco o hippismo e também eu vi alguns shows históricos.

Volta ao Brasil e perda da virgindade

Jornalisticamente falando, a notícia 'bomba' com a minha volta ao Brasil, já aos 16 para 17 anos... Com 17, eu ainda era 'invicto', virgem, já tinha feito mil travessuras, mas nunca tinha feito sexo. E aí, comecei a namorar uma mulher mais velha, muito mais velha, devia ter 20, 21 anos. E ela foi a minha primeira vez, foi incrível, foi um grande amor.

Amizade com Cazuza

Eu era muito amigo do Cazuza, nós éramos amigos desde os 4 anos de idade, e, na adolescência, nós fazíamos música, cantávamos nas ruas. Ganhamos muitas ovadas de vizinhos reclamando do barulho.

Jogador de basquete e concorrência com Oscar

Eu já não vivia com a grana da minha mãe, eu ganhava dinheiro jogando basquete, era capitão da Seleção do Rio de Janeiro, mas, no outro lado, em São Paulo, o capitão era o Oscar. Eu disse 'acho melhor fazer outra coisa da minha vida'. Foi quando eu me aproximei...porque ambicionava uma carreira artística, era apaixonado por cinema.

Sorte
 
Eu dei muita sorte em viver aquela Ipanema, de ser adolescente e virar gente na década de 70.