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"Estive doente, hoje estou curado", diz Romário após cirurgia experimental

O senador Romário (PSB-RJ) afirmou que alcançou a cura do diabetes depois de ter realizado a cirurgia conhecida como gastrectomia vertical com interposição ileal - Reprodução/SBT
O senador Romário (PSB-RJ) afirmou que alcançou a cura do diabetes depois de ter realizado a cirurgia conhecida como gastrectomia vertical com interposição ileal Imagem: Reprodução/SBT

Do UOL, em São Paulo

19/03/2017 19h33

O senador Romário (PSB-RJ) afirmou que alcançou a cura do diabetes depois de ter realizado a cirurgia conhecida como gastrectomia vertical com interposição ileal, e disse que a sua luta a partir de agora é levar o procedimento gratuitamente para outras pessoas através do Serviço Único de Saúde (SUS).

"É uma cirurgia complexa, não é oficial vamos dizer assim, mas, para mim, eu posso afirmar que perdi até 18 quilos. Mas já ganhei 3 quilos nesses últimos dias. Agora é só ganhar um pouquinho de peso, malhar e viver a minha vida normalmente. Mas, no geral, eu estou me sentindo muito bem", garantiu o ex-jogador, em entrevista ao programa "Eliana", no SBT, neste domingo (19). "Eu já estive doente, hoje estou curado", completou.

Romário criticou a falta de interesse de laboratórios, farmácias e veículos de comunicação e disse que o seu objetivo maior, agora, é que a cirurgia deixe de ser experimental e possa ser levada ao Serviço Único de Saúde.

"Eu sou a prova de que essa cirurgia cura mesmo o diabetes. Existe um força muito negativa, uma falta de interesse desses grupos para que a cirurgia deixe de ser experimental. Uma das minhas lutas, agora, é levar essa cirurgia vá para o SUS para que muitas outras pessoas [tenham acesso]", contou.

A cirurgia de interposição ileal para controlar o diabetes se tornou tema de discussão em todo o país após o ex-jogador aparecer 10 quilos mais magro nas redes sociais.

O CFM e outras entidades médicas a condenam por não ter a segurança atestada, principalmente em pacientes não obesos.

A técnica foi desenvolvida pelo médico goiano Áureo Ludovico de Paula, a quem Romário homenageou em seu discurso. É considerada experimental, ou seja, só pode ser realizada seguindo critérios de pesquisa e não pode ser cobrada. O médico é processado por, ao menos, sete famílias de pacientes que morreram após a operação.