Nuno Leal Maia diz que se arrepende de ter recusado papel de galã em "Vamp"

Aos 70 anos, Nuno Leal Maia não perde um capítulo de "A Gata Comeu", no canal pago Viva. Protagonista da novela, que completa 32 anos em abril, ele tem uma reposta rápida para explicar o sucesso da trama reprisada pela terceira vez - duas anteriores na Globo.
“É uma história boa, contada de maneira simples, direta e gostosa. Não tem os rodeios dessas novelas dos últimos anos. Tenho visto muitas coisas chatas na Globo. As novelas do SBT são mais simpáticas”, compara, entre risos.
Nuno diz que sente saudades do elenco, das gravações e da repercussão do casal central da trama, Fábio e Jô (Christiane Torloni).
“Aconteceu a tal química entre os protagonistas e aí não teve jeito. Mas, tudo também deu muito certo, né? As tramas paralelas do casal Gugu e Tetê, a mentira do Conde do Parma, o leitinho esperto do Oscar”, enumera o ator, que, durante três semanas, gravou com o mesmo figurino: uma sunga verde.
"Na verdade, eram três sungas, acredito que foram lavadas algumas vezes pelos figurinistas [risos]. Na ficção, antes do resgate, o grupo ficou dois meses perdido na ilha, mas nós não gravávamos todos os dias."
"Se tivesse sido chamado para fazer ‘Êta Mundo Bom!’, iria correndo. Só volto se a trama foi boa. Voltar por voltar não quero”, diz.
Ele conta que foi chamado, no ano passado, por Silvio de Abreu para “Haja Coração” como Rodrigo namorado de Francesca, Marisa Orth. “Eu estava gravando um série da Disney na Bahia e não pude aceitar. Lamentei porque eu adoro o trabalho da Marisa. Mas o [ator] Paulo Tiefenthaler foi bem."
Gravada em Itacaré, a série “Juacas” ainda não estreou. Na história, que tem como pano de fundo um campeonato de surfe, Nuno vive um professor do esporte. "Já tinha experiência no ramo", brinca o ator, se referindo a Gaspar, seu personagem em “Top Model” (1989).
No ano passado, ele também atuou no espetáculo "O Abajur Lilás", de Plínio Marcos, e neste ano pretende produzir e trabalhar como ator em uma nova peça. “Estou escolhendo entre dois textos. Em breve, teremos novidades.”
Casado há 15 anos com a também atriz Mônica Camillo, Nuno confessa que durante anos rejeitou o título de galã, mesmo sendo protagonista de várias novelas entre as décadas de 80 e 90.
“Minha preocupação era fazer personagens bons e diferentes. Hoje, eu me arrependo e aceitaria ser galã, deixaria fluir. O importante para o ator é o público e o carisma que ele passa. Entendo agora que é possível mostrar que sou um bom ator mesmo vivendo um galã", analisa.
Em 1991, o novelista Antônio Calmon o convidou para viver Jonas, o capitão viúvo, paizão de seis filhos e papel principal de “Vamp”.
Nuno, no entanto, pediu para trocar de personagem porque não queria ser o mocinho da história. Reginaldo Faria acabou ficando com o papel. “Estava com esse bloqueio de galã e aí pedi para fazer Jurandir, o padre Garotão. Foi uma tremenda besteira", completa.
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