Estreia do musical "Vamp" tem fila para ganhar mordidas de Ney Latorraca
“Quem quer ser mordido avisa”. Essa foi a deixa para a formação de uma fila de famosos querendo oferecer o pescoço para Ney Latorraca após a sessão especial para convidados de “Vamp - O Musical” na última quarta-feira (22), no Teatro Riachuelo, no Rio. Aplaudidíssimo no palco, o intérprete do conde Vladimir Polanski arrancou novas gargalhadas no pós-espetáculo, encarnando uma versão light do vampiro. “Fim de carreira”, brincou.
Usando dentes de vampiro - e o medalhão de indicado ao Emmy Internacional no peito -, Ney repetiu a brincadeira ainda para outra fila de anônimos, já no foyer do teatro. A mesma alegria que demonstra em cena ele transmite ao lidar com o assédio. “Estou sentindo mais agora. Na época da novela, eu fazia teatro, estava com ‘Irma Vap’ em cartaz em São Paulo. É legal ver a força do personagem e desse universo”, contou Ney, que admite se divertir ao reviver Vlad. “Provocar uma risada é uma vitória”, afirmou.
O ator se disse surpreendido com a recuperação de Jorge Fernando, que concebeu a adaptação e se afastou da direção depois de sofrer um AVC (acidente vascular cerebral). O diretor viu a peça da plateia e subiu ao palco no fim da apresentação, onde pediu aplausos para Diego Morais, que assumiu a função na ocasião. Ainda andando e falando com certa dificuldade, Jorge garantiu que está “ótimo”. “Estou andando, dançando, namorando”, brincou.
Esculturas de mortos-vivos e luzes avermelhadas davam o clima da decoração especial do teatro. O coquetel de recepção dos vips tinha sangria - temática, com fumacinha e tudo - servidas por garçons paramentados com uma capa. Dentaduras de vampiros eram distribuídas na entrada e quem quisesse caprichar no make tinha à disposição profissionais patrocinados por uma marca de cosméticos.
Antes de o musical começar, com meia hora de atraso, outra atriz de “Vamp”, da novela, era tietada ainda na calçada: era Patricya Travassos, que viveu na TV a sensual Mary Matoso. “Era uma loucura. E foi um negócio que a gente fez na maior inocência. Foi uma delícia, como foram outros trabalhos também”, recordou ela, que fez social com os autores Antonio Calmon, criador de “Vamp”, e Silvio de Abreu, hoje diretor de dramaturgia da Globo. No fim da noite, fez fotos com Lívia Dabarian, a Mary da peça.
Após a peça, Claudia Ohana lamentou ter ficado sem voz por conta de uma gripe - e também por causa das despedidas com os colegas de “Sol Nascente”, que terminou na última terça. “Geralmente quando eu canto ‘Sympathy for the Devil’, eu vou que vou. Mas é o que tem para hoje”, disse.
Segundo ela, Natasha hoje desperta em adultos a mesma reação que ela causava nas crianças há 26 anos, quando a novela estreou na Globo. “Eu me sentia a própria Xuxa”, lembrou ela, que ganhou um longo abraço de Carmo Dalla Vecchia na saída e ainda posou sorridente para selfies.
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