Topo

"Me trocava em banheiro público", lembra Didi nos 10 anos do Lugar Incomum

Didi Wagner posa em Auckland, maior cidade da Nova Zelândia - Divulgação / Tomaz Viola
Didi Wagner posa em Auckland, maior cidade da Nova Zelândia
Imagem: Divulgação / Tomaz Viola

Amauri Arrais

Do UOL, em São Paulo

17/04/2017 04h00

Num dos episódios da nova temporada de “Lugar Incomum”, que estreia nesta segunda (17) a 15ª temporada pelo Multishow, Didi Wagner está à beira de um precipício e confessa para a câmera estar com muito medo antes de saltar de bungee jumping a 43 metros de altura, na cidade de Queensland, na Nova Zelândia.

Poucas pessoas que assistirem ao programa saberão que, na verdade, foram dois saltos para que a cena ficasse pronta, como contou Didi na apresentação de um clipe inédito à imprensa. Graças a uma dúvida se o salto deveria ser registrado também por uma câmera subjetiva acoplada à apresentadora, ela decidiu se jogar uma segunda vez –mesmo sem nunca ter praticado a modalidade antes.

Encarar desafios como esse são comuns para Didi que, em segundos, desmonta a ideia comum de que programas de viagem são só glamour. “Quando começamos a fazer o ‘Lugar Incomum’ viajando, fomos para Londres gravar duas temporadas inteiras. Não tínhamos carro, fazíamos tudo andando, de metrô e, muito raramente, taxi. Só que eu tinha de trocar de roupa durante o dia, para não dar erro de continuidade. Me trocava no banheiro do Starbucks, da estação do metrô... Ficava tensa com as pessoas esperando, era uma coisa angustiante”, lembra, rindo.


Mostrar o lado B das viagens é uma das essências do programa, que começou, como o próprio nome sugere, mostrando lugares e atrações pouco conhecidas de Nova York, onde a apresentadora vivia. Desde 2006 no ar, Didi acredita que a atração, uma das mais longevas da TV paga, foi firmando o seu formato.

“Tínhamos um foco muito alternativo, mas quando começamos a fazer o programa de maneira itinerante, sentimos que era inevitável também mostrar um lado um pouco mais conhecido, se não o público acaba não se situando. O caminho foi balancear as duas coisas com essa característica urbana, mostrando sempre algo da música, das manifestações artísticas e minha curiosidade genuína”, conta.

Nos oito programas inéditos gravados na Nova Zelândia, Didi também faz uma caminhada numa plataforma no topo da Sky Tower- torre mais alta do Hemisfério Sul, com 328 metros- e se aventura numa caverna a 15 metros de profundidade. Ao mesmo tempo, encontra espaço para bater um papo com um italiano que faz sucesso com sorvetes feitos com ingredientes e frutas típicas do país.

Em família

Casada há 19 anos com o empresário Frederico Wagner e mãe de três filhas, Laura, Luíza e Julia, esta foi a primeira vez em que a apresentadora conseguiu viajar com a família inteira para gravar o programa.

“Foi um acaso. Gravamos em outubro e me dei conta que minhas filhas estariam em recesso escolar e dia 16 de outubro é meu aniversário. Como elas estão maiores [a mais velha com 12 anos], já têm mais autonomia, não demandam cuidado em tempo integral meu e do Fred”, conta.

À frente do "Lugar Incomum" há 10 anos –ela só se afastou durante a licença maternidade das três filhas- Didi diz que também pesou o tempo que ficaria longe da família. “Como a Nova Zelândia é longe, precisaria ficar mais que os 16 dias usuais que fico. Até esse período, eu seguro a onda, depois fico muito saudosa.”

"Lugar Incomum" - Temporada Nova Zelândia
Quando
: estreia nesta segunda (17), às 18h30
Onde: Multishow
Reprises: sexta, às 17h e domingo, às 13h30