Ex-Trem da Alegria oferece consulta pela web e faz cirurgias espirituais
Luciano Nassyn, que alcançou fama na década de 80 com o Trem da Alegria, passou a se dedicar profissionalmente à terapia holística e vibracional. O ex-astro mirim, que ainda toca em festas e trabalha com produção musical, oferece consultas espirituais pela internet e pessoalmente. Ao UOL, Luciano diz que tem uma espiritualidade aflorada desde pequeno e que somente agora resolveu exercer de forma mais objetiva sua mediunidade.
“De uns tempos para cá, comecei a receber um chamado espiritual maior para isso. Não teve nenhum acontecimento dramático, mas vários episódios de ver e sentir a presença de seres espirituais. Realizei cursos e comecei a me aprofundar na parte teórica, o que me fez me interessar ainda mais”, afirma.
Luciano conta que iniciou sua missão de ajudar os outros há três meses em um canal lançado no YouTube, onde desenvolve o que ele chama de tarô psicotrônico. Ele mesmo define a terapia: “Psico vem de mente e tron de manifestação. É uma manifestação da mente do consulente, ou seja, eu consigo fazer uma conexão com a pessoa mesmo que ela esteja no Oiapoque. Então, quem me responde no tarô psicotrônico são os mentores da pessoa”, explica. “Temos que usar a internet para coisas positivas. Como é global, consigo atender uma pessoa, por exemplo, que está na Suécia, Estados Unidos ou mesmo que esteja do lado da minha casa sem condições de andar."
É a partir do contato com seres espirituais que Luciano afirma poder indicar o tratamento adequado para determinado tipo de problema. “Nunca podemos descartar o médico. A ciência e a espiritualidade devem caminhar juntas sempre”, ressalta.
O que ele faz, essencialmente, é ajudar a identificar algo que muitas vezes quem o procura desconhece: “Às vezes a pessoa vai procurar um problema de amor e isso, na verdade, está relacionado com a família. O que faz ela ter bloqueios traumáticos. A gente busca toda enfermidade emocional lá de trás, de vidas passadas, para solucionar esse problema que está refletido no amor”.
Às terças, Luciano ainda realiza cirurgias espirituais em sua própria casa. Ele diz incorporar um médico, mas, novamente, não descartar o auxílio da medicina. “Quando realmente é um problema de doença, aí é feita uma triagem e a pessoa é encaminhada para a entidade, ao médico que trabalha comigo. A cirurgia espiritual não é cobrada”, conta.
Aos 44 anos, o terapeuta holístico afirma que em sua busca espiritual passou por várias religiões, como catolicismo e umbanda. Hoje diz se considerar universalista. "Todas as religiões têm coisas positivas e negativas, temos que extrair o que é melhor”, defende.
Ajuda a Patrícia Marx
Luciano Nassy conta que seu grande objetivo é exatamente o mesmo dos tempos em que subia ao palco em turnê com um grupo de crianças para cantar junto a uma multidão de fãs mirins.
“A minha missão é levar alegria seja da forma que for. Já levei muita alegria na época do Trem e me sinto grato por isso. Já alegrei muitas pessoas também depois do Trem tocando em festas. Agora exerço essa função muito bonita que é cuidar de pessoas”, afirma.
Amigo de Patrícia Marx, ele afirma que teve sua primeira experiência espiritual justamente ao lado da antiga parceira do Trem da Alegria. “Eu estava na casa da Patricia Marx e vi uma mulher que havia falecido. A Patricia tem uma espiritualidade muito latente e também viu. Foi um verdadeiro rebu. Não sabíamos o que estávamos vendo. Dali para frente, comecei a ver mais coisas. Os meus pais contam que eu fazia isso desde menino, mas eu já não lembro”, diz. “Era tanta correria [no Trem da Alegria], mas se era vivo ou morto eu não sei”, recorda, rindo.
Ele conta, inclusive, que a ajudou Patrícia a superar antigos traumas. No ano passado, a cantora falou ao programa “Domingo Show”, da Record, que sofreu assédio sexual na adolescência. Segundo Luciano, ele ajudou a amiga a recordar também memórias boas do grupo que a tornou conhecida.
“Eu fiz um tratamento nela um tempo atrás em que buscamos todos esses bloqueios. Ela percebeu que existem muitas coisas positivas. Depende da perspectiva que a gente vê. Nós só temos a agradecer. Quando me vi fora dos palcos resolvi fazer outras coisas. Não vou falar que foi fácil ficar fora dos holofotes. Seria um demagogo se falasse isso. Mas não vou dizer que fiquei em depressão ou caí nas drogas. Eu parti para cima. Tenho uma estrutura espiritual e mental suficiente para iniciar novos projetos. Por isso estou aqui”, declara.
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