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Capucci (e outras mães) relatam abortos espontâneos sofridos no passado

Do UOL, em São Paulo

13/05/2017 18h58

Renata Capucci realizou um desabafo emocionante ao relatar três abortos espontâneos que sofreu no passado, durante reportagem especial exibida pelo "Jornal Hoje", neste sábado (13), à véspera do Dia das Mães.

Na reportagem, o "JH" narrou a história de quatro mulheres --dentre elas, a própria a jornalista--, que sofreram a perda "difícil e dolorosa" de um filho e a interrupção (momentânea) do sonho em ser mãe.

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"Conseguir ser mãe nem sempre é fácil, só vem depois de muito sofrimento, muito esforço, espera e medo", contou Capucci, antes de anunciar a matéria no telejornal. "Essa também é minha história. Eu só consegui ser mãe porque nunca desisti. Mesmo diante do sofrimento imenso que é perder um filho. Todos ainda dentro da barriga. Um com 8 meses, outro com 5 meses e outro bem no início da gravidez", afirmou em seguida.

Com 23 anos de carreira --21 deles na TV Globo--, Renata Capucci já foi repórter especial para o "Jornal Nacional" e o "Fantástico". Atualmente, ela apresenta o "RJ TV - 2ª Edição" e é plantonista do "Jornal Hoje".

Capucci é mãe de duas filhas, Lily e Diana, que também aparecem ao lado dela na reportagem. "Eu não sei o que seria de mim sem as minhas duas filhas lindas, os amores da minha vida, razão da minha vida", concluiu.

Relato de outras mães

Marta Barreto sofreu aborto na primeira gravidez Imagem: Reprodução/TV Globo
 Marta Barreto (designer de interiores) Eu engravidei a primeira vez. Cheguei à UPA e descobri que não tinha mais bebê, que o bebê tinha parado de se desenvolver. Foi horrível. Foi uma perda silenciosa. [Tempos depois] eu engravidei de novo. E aconteceu de novo. Estava com 8 semanas, tive um sangramento. Fiquei com medo de não realizar o meu sonho, o de ser mãe. (...) Eu engravidei do Tom. E qual foi a primeira frase da mamãe [depois de nascer]?! Ele está bem? Ele está vivo?

Manoela Marinho perdeu o bebê aos 43 anos Imagem: Reprodução/TV Globo
 Manoela Marinho (musicista) Eu já tinha tido três gestações, estava com 43 anos. E essa perda foi muito difícil e dolorosa. O coração do bebê batia, mas ele ia morrer, não tinha como, não tinha como salvá-lo. Eu tinha medo de não conseguir engravidar porque já estava com 43 anos. (...) Fiz um tratamento com hormônio e engravidei. Tive um medo apavorante, estava muito assustada. Eu tentava não pensar que iria perdê-lo. E quando eu consegui chegar às 28 semanas eu falei 'uau', agora está perto. Fui para 31, 32 e 35 semanas [respiro de alívio]. A Rosinha foi nascer só com 40 semanas.

Mariana Trotta sofreu aborto após 6 meses de gestação Imagem: Reprodução/TV Globo
 Mariana Trotta (professora de dança). Eu engravidei do Lucas, que infelizmente acabou nascendo morto depois de ficar comigo por 6 meses. E foi a pior coisa que aconteceu comigo, sem sombra de dúvida, porque foi um pedaço do seu corpo que foi embora. (...) Eu falei 'eu ainda vou ser mãe' e eu quero estar forte e estruturada para receber o próximo filho que vier. E eu já estava na fila de adoção quando estava grávida do Lucas, eu sabia que a qualquer hora o meu telefone iria tocar. E adoção é isso 'é um encontro de uma mãe, que quer ser mãe, e de uma filha, que quer ser filha'. 'Oi, Alice. Eu fiz um quarto para você. Estava te esperando tanto, tanto'. E ela abriu um sorriso. 

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