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"De tédio a gente não morre", diz Chico Pinheiro após denúncia contra Temer

Chico Pinheiro ironiza noticiário no "Bom Dia Brasil": "De tédio a gente não morre" - Reprodução/TV Globo
Chico Pinheiro ironiza noticiário no "Bom Dia Brasil": "De tédio a gente não morre" Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

18/05/2017 09h10

Chico Pinheiro comentou com ironia os desdobramentos políticos após as denúncias contra o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves. No encerramento do "Bom Dia Brasil" desta quinta-feira (18), o âncora sorriu e concluiu:

"É, de tédio a gente não morre, né? Nem aqui e nem Caruaru que está fazendo 160 anos. A capital do forró pernambucana", afirmou o jornalista.

O dono da JBS, Joesley Batista, afirmou à PGR (Procuradoria-Geral da República) que o presidente Michel Temer (PMDB) deu aval à compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) e do operador Lúcio Funaro, ambos presos na Operação Lava Jato. A informação foi divulgada pelo jornal "O Globo" na quarta-feira.

O empresário ainda afirmou que também gravou o senador Aécio Neves, presidente do PSDB, lhe pedindo R$ 2 milhões. O dono da JBS entregou à PGR um áudio em que o tucano pede a quantia sob a justificativa de pagar despesas com sua defesa na Lava-Jato.

O momento da entrega do dinheiro a um primo de Aécio foi filmado pela Polícia Federal. A PF descobriu que a quantia foi depositada numa empresa do senador Zezé Perrella (PSDB-MG).

Cobertura tensa no "Jornal Nacional"
Com pouco tempo para incluir o noticiário bombástico revelado pelo jornal "O Globo" por volta das 19h30 na quarta, o "Jornal Nacional" exibiu uma edição quente, mas tensa e tumultuada, com alguns erros que chamaram muito a atenção.
 
Conforme analisou o crítico Maurício Stycer, logo no início William Bonner quase chamou o presidente Michel Temer de "ex". Ele notou o erro a tempo, fez uma pausa e retomou a narração corretamente, sem se corrigir. Renata Vasconcellos gaguejou diversas vezes durante a leitura das acusações envolvendo Temer e Aécio. 
 
O momento mais cômico ocorreu durante a primeira entrada ao vivo da repórter Zileide Silva, dentro do Congresso Nacional, em Brasília. Uma mulher se colocou atrás dela com um pequeno cartaz, onde estava escrito “Eu votei na Dilma”, e conseguiu exibi-lo por cerca de 20 segundos. A trollada, naturalmente, foi o assunto nas redes sociais.