Dez anos depois, irmãs atrizes voltam a viver gêmeas em "O Rico e o Lázaro"
No ar como as gêmeas Samira e Talita em “O Rico e Lázaro", da Record, as irmãs Giselle e Michelle Batista dividem não só a mesma data de nascimento e características físicas, como a mesma profissão: são atrizes. As duas, que já atuaram como as gêmeas Clarissa e Clara em “Malhação”, se reencontraram em cena na trama bíblica após 10 anos.
“Para mim só acrescenta porque tenho uma pessoa dentro da minha casa que conhece profundamente o que eu faço, ama e admira meu trabalho e que é uma excelente atriz", derrete-se Giselle que, no entanto, afirma que as duas não pretendem atuar como gêmeas outras vezes.
“Acho que nosso trabalho como irmãs na ficção tem que ser pontual porque eu tenho uma carreira, ela também tem e a gente quer construir outras coisas. Temos nossos sonhos e desafios e trabalhar juntas não acrescenta nesse sentido", diz. Fora da TV, as duas também fizeram irmãs no longa "High School Musical - O Desafio" (2010).
Em “O Rico e Lázaro”, Samira e Talita tentam passar todo mundo para trás, o que também as distancia do clichê da irmã boa e a irmã má, como já se viu em muitas tramas. “Elas são espertas, divertidas, gostam dos maridos, mas não perdem uma boa oportunidade de se divertir. Elas passam a perna em todo mundo. Naquela época, as mulheres ficavam na cozinha e elas querem trabalhar no comércio. São duas malucas, trambiqueiras”, conta Giselle.
No ano em que voltaram a atuar juntas, as duas também lançaram um canal no YouTube, chamado "Gi e Mi", sobre a convivência em família. Antes da trama bíblica, Giselle havia atuado em novelas da Globo, como "A Regra do Jogo" (2015) e "Boogie Oogie" (2014). Já Michelle podia ser vista antes na série "As Canalhas", no GNT.
Em uma carreira em que cada papel é disputado, Giselle diz não ter problemas em ter dentro de casa uma "concorrente" com o mesmo perfil.
“Não é só a Michelle que é igual a mim", brinca. "Quando você vai fazer um teste com seu perfil, acaba descobrindo que 80 meninas são iguais a você, então não encontro só a minha irmã. Às vezes, amigas íntimas me ligam e falam ‘Vou fazer aquele teste', 'Eu também, que ódio'. Cada um sabe o seu lugar, as coisas se encaixam e o que é meu ninguém tasca. Se você ficar pensando que ela é igual e pode pegar o trabalho, as coisas se dispersam.”
Muito mais do que concorrentes, Giselle conta que é ótimo ter uma colega de profissão morando debaixo do mesmo teto. "Se o papel não é meu, quero que seja dela. Torço por ela como torço por mim.”
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