Em dia histórico, "JN" tem edição de 1h35min; novela das 9 começa às 10

Recheado de denúncias envolvendo principalmente os nomes do presidente Michel Temer (PMDB) e do senador Aécio Neves (PSDB), o "Jornal Nacional", da Globo, apresentou na noite desta quinta-feira (18) edição histórica de 1h35min de duração --ou cerca de 1 hora a mais do que o normal. Com isso, a grade de programação da emissora foi alterada e a novela das nove, "A Força do Querer", começou às 22h10.
O "JN" exibiu reportagens sobre os denúncias feitas pelo dono da JBS à PGR (Procuradoria-Geral da República), na qual o presidente Michel Temer (PMDB) teria dado aval à compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) e do operador Lúcio Funaro, ambos presos na Lava Jato.
O principal telejornal da Globo divulgou ainda os áudios, detalhes da operação que prendeu a irmã de Aécio Neves, Andréa Neves, em Belo Horizonte (MG), a repercussão daquilo que foi classificado como "terremoto político", e imagens ao vivo das manifestações populares pedindo "Diretas Já", no Rio e em São Paulo.
"A gente passou quase cinco minutos sem falar sobre corrupção, mas já estamos de volta", ironizou Bonner a certa altura.
A demora do "JN", então, superou a edição de 1h20min do dia 13 de abril, quando foram divulgados os depoimentos (em áudio e vídeo) de ex-executivos da construtora Odebrecht, que denunciaram esquemas de corrupção e citaram nomes de políticos importantes como Michel Temer (PMDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma Roussef (PT), Aécio Neves (PSDB), José Serra (PSDB), Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Eduardo Paes (PMDB), entre outros.
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